Esclarecimento

"Não houve malignidade do delegado", diz Jefferson Portela sobre o caso Diogo Costa

Segundo o secretário da SSP, nem a família do Diogo, nem a família do Ayrton, nem a imprensa, nem a polícia, ninguém teve mal comportamento diante do caso.

Imirante.com

- Atualizada em 27/03/2022 às 11h07
Secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela.
Secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela. (Biné Moraes/O Estado)

SÃO LUÍS – Em entrevista à rádio Mirante AM, na manhã desta sexta-feira (19), o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, deu novas informações sobre o caso da morte do publicitário Diogo Adriano Costa Campos, de 41 anos, no último dia 16 de junho, na Lagoa da Jansen, em São Luis.

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Ouça a entrevista completa do secretário Jefferson Portela:

Segundo Jefferson Portela, em momento algum, o sistema de segurança público, por meio da Polícia Civil – neste caso concreto – desconsiderou possibilidades. “No primeiro momento surge um carro com uma placa identificada. Se buscou o proprietário desse carro. Depois no intermédio, nas buscas feitos pelos delegados da Delegacia de Homicídios, fatos aconteceram e motivaram o delegado a representar pela prisão preventiva”, disse o secretário.

Ainda de acordo com Jefferson Portela, houve sim um erro quanto a identidade do autor do crime. Entretanto, o secretário afirma que não houve manipulação para atribuir maldade quanto aquela pessoa, no caso Ayrton, naquele momento, apontada ali como suposto autor do fato.

“Não houve malignidade do delegado. Nem a família do Diogo, nem a família do Ayrton, nem a imprensa, nem a polícia, ninguém teve mal comportamento diante dos problemas”, afirmou Jefferson Portela.

Entenda o caso

A Polícia Civil do Maranhão divulgou, na tarde desta quinta-feira (18), que o laudo do Instituto de Criminalística do Maranhão (ICRIM) comprovou que o veículo Argo vermelho usado no assassinato do publicitário Diogo Adriano Costa Campos, na Lagoa da Jansen em São Luís, não é o mesmo carro apreendido.

A perícia comprovou a versão dada pela defesa de Ayrton, de que a placa do carro do pai do jovem (PTJ-2844), havia sido clonada. Essa versão chegou a ser contestada pela Polícia Civil nessa quarta (17), mas as imagens obtidas pela família de Ayrton comprovam o fato de haver dois Argos vermelhos com a mesma placa.

Morte de publicitário

O publicitário Diogo Adriano Costa Campos, de 41 anos, foi morto com um tiro no pescoço, no fim da manhã dessa terça-feira (16), após uma discussão de trânsito na Lagoa da Jansen, em São Luís.

As imagens de câmeras de segurança mostram que o tiro que matou o publicitário saiu de dentro de um Argo vermelho, de placa PTJ-2844, após uma discussão entre o publicitário, que estava em um veículo Kwid, e o motorista do Argo.

A discussão teve início em um condomínio na Lagoa da Jansen, em São Luís, após o carro de Diogo Costa ter sido “fechado” pelo Argo. Em entrevista à Rádio Mirante AM, o delegado Wang Chao Jen disse que o homicídio aconteceu após uma longa discussão entre os motoristas, que terminou com o condutor do Argo vermelho atirando em Diogo Costa, que morreu no local.

Diogo Adriano Costa Campos tinha 41 anos e era sobrinho-neto do ex-presidente da República, José Sarney. Ele deixa uma filha.

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