Em São Luís

Governo anuncia que vai desativar leitos para Covid-19 em São Luís

Após queda da taxa de letalidade, o governador Flávio Dino (PCdoB) afirmou que manter cerca de 600 leitos vazios é antieconômico.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h07
De acordo com Flávio Dino, no início da pandemia no Maranhão, o estado tinha 232 leitos e até o momento, o estado possui 1.440.
De acordo com Flávio Dino, no início da pandemia no Maranhão, o estado tinha 232 leitos e até o momento, o estado possui 1.440. (Foto: divulgação)

SÃO LUÍS - Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (18), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), anunciou que o estado vai começar a desativar leitos para pacientes com Covid-19 em São Luís.

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A decisão veio após a cidade chegar a 600 leitos para a a doença ficarem desocupados e o Maranhão registrar uma taxa de letalidade, que chegou a 2,48%.

Serão devolvidos aos proprietários, os prédios e hospitais privados que foram alugados para receber pacientes com o novo coronavírus em São Luís. De acordo com Flávio Dino, no início da pandemia no Maranhão, o estado tinha 232 leitos e até o momento, o estado possui 1.440.

"Nós iniciamos um processo planejado em São Luís de desativação de leitos para coronavírus. Por duas razões, nós tínhamos 600 leitos vazios para coronavírus e isto é antieconômico. É meu dever cuidar do dinheiro de todos e como eu sou uma pessoa honesta, eu não ia manter leitos, sabendo que haveriam outras patologias", disse Dino.

Dino também reforçou a volta da realização de cirurgias eletivas e dos atendimentos ambulatoriais para outras doenças no estado. O anúncio já havia sido feito pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) na quinta-feira (18).

"Então nós começamos um processo em São Luís, planejado, de devolução de prédios privados para os seus proprietários, porque isso custa dinheiro público. E nós estamos fazendo também que as cirurgias eletivas e os atendimentos ambulatoriais relativas a outras doenças voltem, porque a sociedade mantém um conjunto de necessidades", explicou.

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