Em 2020 no Maranhão

Mais de 120 pessoas já foram diagnosticadas com câncer de pele este ano no Maranhão

Dados são da Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Painel Oncológico.

Imirante.com, com informações do G1-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h08
Ao longo de 2019, segundo o órgão, foram registradas 791 pessoas com a doença.
Ao longo de 2019, segundo o órgão, foram registradas 791 pessoas com a doença. (Foto: reprodução)

SÃO LUÍS - Você sabia que a pele é o maior órgão do corpo humano? Saiba que pequenos sinais ou manchas podem ser menos inofensivos do que parecem. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão (SES), somente neste ano de 2020, 124 pessoas já foram diagnosticadas com câncer de pele no Maranhão. Esses dados também fazem parte do Painel Oncologia, que monitora os tratamento oncológicos no Sistema Único de Saúde (SUS). Esses dados são referentes ao ano do diagnóstico e tempo até o primeiro tratamento no SUS.

Ao longo de 2019, segundo o órgão, foram registradas 791 pessoas com a doença. "A gente tem que se examinar diariamente, olhar bem o rosto e no aparecimento de qualquer sinal que cresça com o passar do tempo, que sangre, que apresente algum vasinho, é importante observar porque isso pode indicar um câncer de pele", explica a dermatologista Cássia Leite.

O nosso órgão maior, a pele, é composta por duas camadas: a epiderme, na parte externa, e a derme, na parte interna. Além de regular a temperatura do corpo, ela serve de proteção contra agentes externos, como luz do sol e calor, contra agentes infecciosos e agentes químicos (ingestão de arsênico, exposição a raios-X e rádio).

O câncer acontece por causa do excesso de exposição aos raios ultravioleta do sol e é considerado raro em crianças e pessoas negras. Porém, é mais comum em pessoas com mais de 40 anos e podem apresentar em vários tipos.

Saiba quais são os tipos de câncer de pele

O câncer de pele se divide em não melanoma e melanoma. O não melanoma tem alta chance de cura, desde que seja detectado e tratado precocemente.

- Carcinoma basocelular (não melanoma): o mais comum e também o menos agressivo: se caracteriza por uma lesão (ferida ou nódulo), e apresenta evolução lenta

- Carcinoma espinocelular (não melanoma): também surge por meio de uma ferida ou sobre uma cicatriz, principalmente aquelas decorrentes de queimadura. A maior gravidade do carcinoma epidermoide se deve à possibilidade de apresentar metástase (espalhar-se para outros órgãos).

- Melanoma: é o tipo mais raro, mas o mais agressivo. Geralmente, a doença se apresenta como uma pinta irregular na pele. O melanoma tem crescimento progressivo, sendo assim, esse sinal chamará cada vez mais a atenção, mudando formato, coloração ou relevo. Para esse câncer, vale a regra do ABCDE das pintas.

A rede pública de saúde do Maranhão, segundo a SES, dispõe de cinco hospitais para tratamento de câncer, sendo dois em São Luís, um em Caxias e dois em Imperatriz.

Veja os sinais de alerta para o câncer de pele melanoma:

- Letra A (assimetria): se ao dividir a pinta ao meio os lados não forem iguais, quer dizer que são assimétricas e é um risco para pinta maligna. Se forem simétricas, a pinta é benigna.

- Letra B (borda): bordas borradas e irregulares são sinais de alerta para pinta maligna.

- Letra C (cor): pinta com mais de uma cor pode ser sinal de melanoma.

-Letra D (dimensão): medir o diâmetro da pinta, se for maior que 6mm (corresponde à parte de trás do lápis) é preocupante para câncer.

-Letra E (evolução): ficar atento às mudanças nas características da pinta: cor, tamanho. A dermatologista enfatiza: pinta de adulto não cresce! Se crescer é sinal de alerta.

Quando procurar o médico?

- Qualquer mancha que surgiu e está em crescimento progressivo

- Machucados que sangram e não cicatrizam

- Pintas irregulares e que mudam de cor

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