Operação Eleazar

PF combate fraude em saques de precatórios no Maranhão e outros Estados

Até o momento, foram detectados prejuízos de quase dois milhões de reais aos cofres públicos.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h09
Operação Eleazar foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (12).
Operação Eleazar foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (12). ( Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - Uma operação da Polícia Federal, com o apoio da Caixa Econômica Federal, deflagrada na manhã de hoje (12), visa desarticular organização criminosa que realizava saques fraudulentos de precatórios em diversas regiões do país.

Trabalham na operação Eleazar cerca de 70 policiais federais, que estão dando cumprimento a 19 mandados de busca e apreensão e a um mandado de prisão preventiva nos Estados do Maranhão (municípios de Zé Doca, Nova Olinda do Maranhão e São Luís), Piauí (Teresina, Porto e Nossa Senhora dos Remédios), Pará (Redenção e São Félix do Xingu) e São Paulo (São João da Boa Vista). Deste total de mandados que estão sendo cumpridos, 12 são no Estado do Maranhão.

Também foram expedidas duas medidas cautelares diversas da prisão contra servidores da CEF, bem como determinado o bloqueio de contas e sequestro de bens.

Informações obtidas junto à CEF apontaram que o grupo realizou, ou tentou realizar, levantamentos fraudulentos de precatórios nos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Piauí, Rio Grande do Norte e Amazonas. Até o momento, foram detectados prejuízos de quase dois milhões de reais aos cofres públicos.

Durante a investigação, surgiram fortes indícios de que a organização criminosa se aproximava de advogados por meio de aplicativo de mensagens, com a finalidade de que realizassem os levantamentos dos precatórios utilizando-se de documentos ideologicamente falsos, obtidos principalmente em cartórios do Maranhão e Piauí.

Após os saques indevidos, os criminosos faziam sucessivas movimentações financeiras dos valores em contas de terceiros, para afastar a origem ilícita dos recursos e dificultar a identificação dos verdadeiros beneficiados com as fraudes.

Os investigados poderão ser indiciados pela prática dos crimes de organização criminosa, estelionato majorado, violação de sigilo funcional e lavagem de dinheiro.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.