SÃO LUÍS - O retorno às aulas acontece, em boa parte da rede de ensino do Brasil, nesta segunda-feira (03). Esse processo acarreta, tanto para os pais, quanto para os alunos, um pouco de ansiedade em função da mudança de rotina. É uma fase de adaptação para os iniciantes e, também, de readequação para os que não são marinheiros de primeira viagem na vida escolar.
No período de recesso, sem a necessidade de acordar cedo, lição de casa para fazer ou outros compromissos relacionados ao ambiente acadêmico, o estudante se acostuma com outro ritmo e, à medida que o retorno à escola se aproxima, é preciso restabelecer a antiga rotina para que ele esteja, de fato, preparado para o reinício das atividades escolares.
O psicoterapeuta Iarodi Bezerra fala sobre a importância dos pais nesse processo. "Eu percebo que os pais cobram imediatamente o cumprimento da rotina, a adaptação ao horário de acordar e esquecem que as crianças estavam em uma fase de brincadeiras; o ritmo irá voltar aos poucos”, explica Bezerra.
“As crianças, dificilmente, irão retornar com vontade de estudar, já impulsionadas pelo desejo de aprender. Isso vai acontecendo gradativamente, com o estímulo da escola e dos responsáveis. Isso também é válido para os adolescentes, que, apesar do senso de responsabilidade, também precisam contar com o apoio dos adultos”, alerta o especialista.
Entretanto, se para os estudantes é difícil, para os pais, a aflição também é grande. A microempresária Caroline Cerqueira, 33, vive essa angústia com o pequeno Manuel. Aos 2 anos, ele irá iniciar na educação infantil e a mãe já vive momentos de extrema ansiedade. “Na verdade, estou preocupada desde o dia em que fui realizar a matrícula. Ele é tão pequeno, mas já precisa começar a estudar esse ano. Espero que ele se adapte bem rápido e tenha uma boa relação com os coleguinhas”, anseia a lojista, na expectativa para deixar o filho na escola pela primeira vez.
“Para esses pais, no primeiro momento, o principal é lidar com a ferida narcísica do desapego e trabalhar a ansiedade em relação às crianças. O choro, a birra e chateação serão naturais; então, é compreender que eles precisam de tempo para adaptação e seguir as recomendações das escolas que, em alguns casos, solicitam a permanência dos pais por um período”, aconselha Iarodi.
Outro viés de preocupação é a gestão financeira para o início das aulas. Além das mensalidades, custos com transporte e materiais escolares pesam no orçamento doméstico. E muitas famílias chegam no início do ano letivo sem planejamento para arcar com as despesas típicas deste período. “Esse é um outro fator que pode acarretar cobranças e expectativas dos pais em relação aos filhos, principalmente os que estão no ensino médio”, conclui Bezerra.
Para facilitar a vida de milhares de brasileiros é que existe o Educa Mais Brasil. O programa foi criado para gerar um vínculo educacional com famílias que têm dificuldade para pagar as mensalidades escolares integrais. Através de bolsas de estudo, com descontos de até 70%, desde a educação básica, passando por todas as modalidades de ensino, é possível estudar em uma das 30 mil instituições parceiras em todo o país. Com isso, fica mais fácil iniciar o ano letivo com um melhor gerenciamento financeiro e garantir uma educação de qualidade para os filhos. Ficou interessado? Acesse o site e garanta uma das vagas disponíveis!
Boas aulas!
Saiba Mais
- Enem será aplicado em menos de três meses; confira materiais gratuitos para se preparar
- Bullying acadêmico: qual limite da ansiedade na entrega de trabalhos de conclusão de curso?
- Paz na mochila: meditação melhora rendimento escolar de crianças e adolescentes
- Gestão da qualidade: um olhar atento ao presente e futuro das organizações
- Agosto Solidário: campanha disponibiliza até 80% de descontos em cursos on-line
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.