Luta contra o câncer

Menino de cinco anos precisa de ajuda para vencer câncer no rim

O pequeno Matheus foi diagnosticado no começo do ano; atualmente, família passa por dificuldade financeira.

Igor Linhares/Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h11

SÃO LUÍS – A cada ano, mais de 10 mil novos casos de câncer infantil são diagnosticados no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A maioria envolve crianças de quatro a cinco anos de idade. Felizmente, cerca de 70% de todos esses casos correspondem àqueles com altos índices de cura.

Para a maioria das famílias dos pequenos, diagnosticados com uma doença tão assustadora, o drama vai além da preocupação em manter a criança bem. Mas o que fazer para alcançar esse estado – sobretudo quando a família, ao mesmo instante, passa por dificuldades financeiras?

O câncer, como qualquer outra doença, não escolhe a quem acometer; não vê idade, cor, raça, nem condição social. Afeta pobre, rico, branco, negro, mulher, homem e, inclusive, crianças. Alastra famílias, tira delas o chão e faz da vida, inevitavelmente, um verdadeiro campo de batalhas.

Em São Luís...

E assim tem sido a vida do pequeno Matheus e sua família. Diagnosticado em janeiro, o menino, de apenas cinco anos, tem visto de perto a ameaça do câncer na fase mais inocente da vida, a infância. “Matheus foi ao banheiro e fez xixi com sangue. Assim começou a nossa batalha pela vida dele”, contou a mãe, Allana Bacellar.

Aos cinco anos, Matheus luta contra um câncer no rim. Foto: Arquivo
Aos cinco anos, Matheus luta contra um câncer no rim. Foto: Arquivo

O diagnóstico de Matheus foi rápido e desolador. Os resultados apontaram o pior: câncer. Uma ultrassonografia, solicitada pelo médico plantonista naquele 21 de janeiro, identificou a presença, à primeira vista, de um cisto em um dos rins do menino. Mas uma tomografia, posteriormente, laudou um Tumor de Wilms (conhecido como Nefroblastoma).

O sorriso do pequeno, ainda segundo a mãe, já não é mais o mesmo. Ainda sem entender o que está acontecendo, Matheus reclama, incessantemente, das frequentes idas ao hospital, picadas de agulha, além do vômito provocado pelas sessões de quimioterapia – prolongadas até o fim deste ano, pelo menos.

"Na cabeça dele, ele está bem em casa e a gente o leva para o hospital para sofrer e tem sido muito difícil. Nas sessões de quimioterapia, ele precisa ser levado para a UTI porque ele passa muito mal", lamenta a mãe.

Dificuldades...

Hoje, o quadro de Matheus exige cuidados extremos. A saúde física dele está debilitada, tanto que o psicológico do menino vem sendo, também, afetado. O plano de saúde a que ele dispõe, não cobre o tratamento adequado de que ele precisa nesta etapa, e seus pais estão desempregados - o que torna tudo ainda mais difícil.

"A gente está vivendo da ajuda de familiares, amigos e de campanhas que a gente tem feito. Os custos são altos. A alimentação dele é especial; ele não pode comer alimentos com muito sódio e nada de industrializados", conta Allana.

Na corrida exclusiva pela vida e bem-estar do filho, a mãe não tem poupado esforços em clamar a ajuda da sociedade. Ela tem se reportado às redes sociais, com campanhas na esperança de arrecadar fundos para custear as consultas especializadas de que o menino necessita agora.

"Ele teve indicação para psicólogo e nutrólogo especializados em oncologia pediátrica. [A doença] Está afetando o psicológico dele. Ele não fala, no hospital, nem com a família. Ele não come, não quer beber nem água. E a equipe do hospital recomendou que a gente buscasse esses especialistas, e isso, o plano - que já tem sido difícil manter - não cobre", ressalta.

Campanhas...

"A campanha é para ajudar no tratamento do Matheus, para ajudar no que ele precisa, com especialistas, como psicólogo e nutrólogo, e numa boa alimentação de que ele necessita. Até o momento, temos arrecadado bem pouco com as campanhas, e não tivemos sucesso com a vaquinha on-line que fizemos", pontuou a mãe.

No intuito de colaborar nessa corrente pela vida do menino Matheus, o Imirante.com reporta essa batalha para a união de mais forças. E a família do pequeno conta com a sua ajuda, em qualquer valor, que pode ser depositada nas seguintes contas bancárias:

Caixa Econômica - Conta-poupança:

Agência: 0027

Operação: 13

Conta: 0577773

(Allana Bacelar da Anunciação)

Bradesco - Conta-corrente:

Agência: 1037-5

Conta: 0523786-6

(Marlene Bacelar Nunes)

Banco do Brasil - Conta-corrente:

Agência: 2954-8

Conta: 56968-2

(Allana Bacelar da Anunciação)

Contato: (98) 98723-6265 - Allana, mãe.

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