Treinamento

Simulação de catástrofe é realizada na Via Expressa

O objetivo foi capacitar o quadro de profissionais da UDI Hospital.

Divulgação

Atualizada em 27/03/2022 às 11h12
Foto: Divulgação
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SÃO LUÍS - Uma simulação de catástrofe foi realizada na manhã desse domingo (26), na Via Expressa, envolvendo três carros e 16 vítimas (atores). Com o apoio de órgãos como Polícia Militar, Samu, Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), Polícia Rodoviária Estadual, a simulação foi realizada pelo UDI Hospital com o objetivo de capacitar o quadro de profissionais da unidade de saúde para uma eventualidade desta natureza.

Sete ambulâncias foram acionadas para a transferência dos “feridos” ao hospital. No local do acidente, as vítimas passaram por uma triagem pela gravidade do estado de saúde, que foi reavaliada na chegada delas à unidade de saúde. O treinamento começou de, de fato, dentro do hospital, quando equipes médicas, assistência social, enfermaria, segurança, portaria e todos os demais setores colocaram em prática os conhecimentos adquiridos ao longo de uma semana de capacitação teórica.

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O consultor de segurança Walmir Correa Leite, coronel aposentado do Corpo de Bombeiros de São Paulo, veio a São Luís para participar do simulado. Ele, que participou de dois acidentes com companhias aéreas, com mais de 100 vítimas, e de um incêndio a um grande hospital, destacou a importância dessas capacitações na otimização do tempo para resgatar feridos e salvar vidas. “Aqui estamos trabalhando de uma maneira multidisciplinar, treinando a emergência no local, e o hospital exercita seus profissionais e capacidade de resposta e atendimento, em uma situação onde há inúmeras vítimas adentrando no pronto-socorro”.

Para o diretor médico do hospital, César Passanezi, foi uma oportunidade de aperfeiçoamento da equipe, em busca da garantia de excelência em qualidade na prestação de serviço. “Foi muito positivo. Tivemos o envolvimento de toda a equipe para que, caso passemos por uma situação real, estejamos prontos para atender a todos. Desde o pré-hospitalar, do pessoal que atua como sombra, que é aquela figura que fica ali ao lado da vítima, informando o quadro clínico, até o nosso pessoal que não está diretamente no fronte de atendimento ao paciente, como o pessoal do estacionamento, de segurança, da portaria. Contamos também com estudantes de medicina da Universidade Federal do Maranhão. E isso é muito importante, porque traz qualificação e aprendizagem para todos”, finalizou.

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