Homicídio e tentativa de homicídio

Sargento do Corpo de Bombeiros mata vizinho em São Luís

Na hora da confusão, o irmão da vítima também foi alvejado pelo sargento Gedson Raimundo de Araújo Diniz.

Liliane Cutrim/Imirante.com*

Atualizada em 27/03/2022 às 11h17
Carlos Magno Pereira, 47 anos, foi a óbito no local.
Carlos Magno Pereira, 47 anos, foi a óbito no local. ( Foto: Divulgação / Polícia Civil)

SÃO LUÍS – No fim da manhã desta sexta-feira (31), foi registrado um homicídio e uma tentativa de homicídio na rua Dr. Emiliano Macieira, no bairro Ivar Saldanha, em São Luís. O motivo dos crimes teria sido uma desavença entre vizinhos.

Segundo informações do 9º Batalhão da Polícia Militar, o sargento do Corpo de Bombeiros do Maranhão, identificado como Gedson Raimundo de Araújo Diniz, atirou em duas pessoas, sendo que uma veio a óbito no local e a outra ficou ferida.

As vítimas foram identificadas como: Carlos Magno Pereira, 47 anos, o qual foi a óbito; e Paulo Magno Pereira, irmão de Carlos Magno, o qual foi alvejado com um tiro na perna e está hospitalizado no Socorrão I.

De acordo com informações do delegado Joviano Furtado, titular do 2º DP no João Paulo, o sargento Gedson Raimundo de Araújo Diniz tinha uma rixa antiga com os vizinhos. E, nesta sexta-feira, Carlos Magno Pereira, que teria problemas mentais, e seus outros dois irmãos, receberam uma intimação para depor na Delegacia. Após serem intimados, Carlos e Paulo Magno foram até a porta da casa do sargento Gedson Raimundo e atiraram pedras na residência, pelo fato de a intimação ter sido motivada por uma denúncia feita pelo vizinho.

Ao perceber que a casa estava sendo apedrejada, o sargento Gedson Raimundo de Araújo pegou uma arma de fogo e atirou contra os vizinhos. Carlos Magno foi atingido no peito e acabou morrendo no local. Já Paulo Magno foi alvejado na perna, mas não foi a óbito.

“Já havia um desentendimento entre o autor e as vítimas há dois anos, sendo que eles constantemente entravam em discussões. E, na manhã de hoje (31 de agosto), o sargento Gedson Raimundo de Araújo Diniz veio aqui na Delegacia comunicar que seus vizinhos estavam ligando para o Ciops dizendo que o carro do sargento estaria sendo usado para praticar assaltos na cidade. A gente designou que alguns policiais fossem até a casa dos vizinhos do sargento levar as intimações ao Carlos, Paulo e para a irmã deles, para que viessem depor na Delegacia na próxima terça-feira (4), para esclarecer o caso. Após os policiais entregarem as intimações, Paulo e Carlos Magno foram até a porta da casa do sargento Gedson Raimundo e atiraram pedras. Foi quando o sargento atirou neles”, explicou o delegado.

O sargento Gedson Raimundo de Araújo Diniz ainda não foi detido, mas há informações de que ele irá se apresentar à polícia ainda nesta sexta-feira (31). O caso está sendo investigado.

Ouça, na reportagem de Alessandra Rodrigues da rádio Mirante AM, mais detalhes sobre o caso.

Por meio de nota, a Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) afirma que as forças de segurança encontram-se em diligência para localizar Gedson Raimundo de Araújo Diniz, o qual está foragido.

Veja a nota na íntegra:

A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) informa que nesta sexta-feira (31), no bairro Ivar Saldanha, houve um homicídio e uma tentativa de homicídio cometidos pelo sargento do Corpo de Bombeiros Gedson Araújo contra dois irmãos vizinhos do militar, com uso de arma de fogo.

Uma das vítimas foi ferida nas nádegas, e foi encaminhada ao Hospital Djalma Marques (Socorrão I), mas recebeu alta. A outra vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O sargento encontra-se foragido.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios, esteve no local da ocorrência onde realizou os procedimentos legais. O caso está sendo investigado pela Superintendência Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP). As forças de segurança encontram-se em diligência para localizar o acusado.

Por sua vez, o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) esclarece que está atento às condutas de militares que integram a corporação e, por isso, tomará providências administrativas afim de elucidar os fatos e adotar as medidas cabíveis. Reitera ainda que a prática do referido militar trata-se de um caso isolado e não representa a conduta da corporação.

*Com informações da Mirante AM.

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