Após investigação

Trio é preso suspeito de participar de assassinato bárbaro na região do Maracanã

Segundo a Polícia Civil, a ordem da execução teria sido dada por um preso, que está detido em Pedrinhas.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h19
Sidney Maramaldo Amorim, José Raimundo Maramaldo, Darlison Sousa dos Santos e o detento Jefferson Azevedo Vieira.
Sidney Maramaldo Amorim, José Raimundo Maramaldo, Darlison Sousa dos Santos e o detento Jefferson Azevedo Vieira. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS – Três pessoas foram presas nesta terça-feira (24), na região do Maracanã, em São Luís, suspeitas de envolvimento na morte bárbara de um jovem identificado como Wildson Baldez da Silva, o qual foi assassinado no dia 17 de outubro de 2017.

Leia também:

Idoso é amarrado, esfaqueado e queimado na Sexta-feira Santa

Seis são capturados três meses após crime bárbaro

Polícia identifica suspeitos de bárbaro crime em P. do Lumiar

Segundo informações do delegado Luigi Conte, titular do 12º DP, Wildson foi sequestrado, torturado e submetido a um “tribunal” comandado por uma facção criminosa, onde foi dada a sua sentença de morte, pelo fato de ele ter deixado a facção para integrar um grupo rival. A partir do achado do cadáver da vítima, a Polícia Civil iniciou as investigações e conseguiu identificar alguns envolvidos diretamente no crime, os quais foram detidos na Vila Nova República, região do Maracanã, no início da manhã desta terça.

Foram presos os irmãos Sidney Maramaldo Amorim e José Raimundo Maramaldo, que já possuem diversas passagens pela polícia. O terceiro detido foi Darlison Sousa dos Santos, o qual foi encontrado com vários papelotes de droga e uma caderneta indicando que ele e os outros detidos lideravam uma facção criminosa na região e atuavam realizando assaltos, homicídios e tráfico de drogas. Além do trio, a Polícia Civil apresentou Jefferson Azevedo Vieira, que já estava detido no Complexo Penitenciário de Pedrinhas desde o ano passado, pelo crime de posse ilegal de arma de fogo. Ele é apontado como mandante do homicídio contra Wildson Baldez.

A polícia está investigando, agora, como o detento fazia para se comunicar com os comparsas e, também, se ele já teria ordenado outros crimes.

“Nós ainda estamos apurando como se deu essa comunicação, se ele fez uso de algum aparelho de transmissão, o que caracteriza falta grave, ou se ele passava por meio de visitas. Nós estamos apurando, também, o envolvimento de outras pessoas nesse homicídio”, ressaltou o delegado Luigi Conte.

Ouça na reportagem de Alessandra Rodrigues, da rádio Mirante AM, mais talhes sobre o caso:

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.