SÃO LUÍS - O sistema de saúde em São Luís terá um corte de verbas de R$ 2 milhões por mês, conforme afirmou Abdon Murad, Presidente do Conselho Regional de Medicina do Maranhão (CRM). Este sistema, que já se encontra insuficiente para atender a demanda, pode piorar com esse corte de investimentos e demissão dos profissionais da área.
A diretora do hospital Socorrinho, no bairro São Francisco, informou a nossa equipe que em seu quadro de profissionais, não haverá demissão. Apenas redução de dois plantonistas a noite, para apenas um. A grande questão nesse caso são os imprevistos que podem acontecer e não ter muito a ser feito, como disse a Darlene, diretora geral do hospital. “Como vai ficar, a gente não sabe. Porque recebemos ordens e aí foi feita essa redistribuição. Onde eram dois plantonistas, agora só fica um. Mas ninguém foi demitido”, e ainda explica mais: “No fim de semana fica um durante o dia e um a noite. Na semana são dois durante o dia e um a noite”, completou.
Já no hospital Djalma Marques (Socorrão I), que é um dos que mais recebe reclamações de pacientes por superlotação e por falta de medicamentos, entre outros materiais básicos, houveram alguns questionamentos em relação a esse corte. “Se com muito dinheiro já era péssimo, como é que não vai ficar tirando um pouco mais?”, perguntou o senhor Gilmar. “As pessoas aqui não morrem por causa da doença que possuem, morrem por conta dos problemas encontrados nos hospitais”, completou.
A redução no orçamento está em vigência desde o primeiro dia de junho deste ano. A justificativa para a queda no investimento é a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que deve ser seguida pelos orçamentos municipais.
Procurada por nossa equipe, a Prefeitura de São Luís não se posicionou, até o momento, sobre o corte de verbas na área da saúde.
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