SÃO LUÍS – Nessa segunda-feira (20), uma mulher foi assaltada e estuprada dentro de casa no bairro do Turu, nas proximidades da Reserva do Itapiracó, em São Luís.

Segundo informações da delegada Wanda Moura Leite, titular da Delegacia Especial da Mulher (DEM), a vítima estava em casa na companhia do filho, que é criança, quando foi abordada por dois jovens, os quais entraram no local pela porta dos fundos, após pular o muro da residência.

O homem estava com uma arma de fogo, enquanto que a sua comparsa pegou uma faca de cozinha da vítima para ameaçá-la. Após pegar diversos objetos de valor do local, o assaltante ainda estuprou a dona de casa.

“Em determinado momento do roubo o assaltante mandou que a sua parceira, que aparentava ser namorada dele, ficasse na frente da casa olhando para ver se alguém se aproximava. Foi quando ele trancou a vítima no quarto e a violentou. Ao que tudo indica, a parceira do assaltante não tinha conhecimento do estupro”, explicou a delegada Wanda Moura.

Ainda de acordo com a delegada, a investigação sobre o estupro está sendo feita pela DEM e corre em sigilo, para preservar a identidade da vítima. Já a investigação sobre o roubo, está a cargo da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, já que o carro da vítima também foi levado pelos criminosos.

Preocupante

Este é o segundo caso dessa natureza, em menos de um mês em São Luís. No último dia 10 de fevereiro, uma capitã do Corpo de Bombeiros do Maranhão também foi assaltada e estuprada dentro e casa, na Chácara Brasil, em São Luís.

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Segundo a delegada Wanda Moura Leite, geralmente esse tipo de crime acontece quando a mulher está sozinha em casa e, geralmente, o agressor não é conhecido da vítima.

A delegada orienta as vítimas que, ao sofrerem o abuso, corram para a delegacia o mais rápido possível, da forma em que se encontram, sem trocar de roupa ou modificar a cena do crime, para que a polícia tenha meios de identificar o estuprador.

Além disso, Wanda Moura Leite afirma que, quando a DEM recebe esse tipo de vítima, logo a encaminha para procedimentos médicos, para tentar minimizar os danos da violência. Além disso, ela terá a identidade preservada. Por isso, a mulher não deve ter receio de procurar a delegacia.

*Com informações da rádio Mirante AM.

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