SÃO LUÍS - O nível de atividade das indústrias da construção civil do Maranhão volta a cair, depois de dois meses consecutivos de aumento. O índice apresenta queda de 1,9 pontos, atingindo, em outubro, 42,2 pontos, indicando retorno do ritmo de queda da atividade. Os dados foram coletados pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), no período de 1 a 11 de novembro. O indicador varia de 0 a 100 pontos. Abaixo de 50 indica queda na atividade, 50 estabilidade e acima de 50 aumento.

Segundo a pesquisa o resultado deve-se, principalmente, à queda do índice nas médias e grandes empresas, que variou de 43,2 pontos para 41,1 pontos, enquanto o índice nas pequenas empresas permaneceu nos 50 pontos. O nível nacional da atividade da construção civil também registra queda e marca 40 pontos. O indicador de número de empregados apresenta aumento na passagem de setembro para outubro de 3,9 pontos, fechando em 38 pontos.

A utilização da capacidade operacional (UCO) apresenta leve aumento, atingindo 55%. O nível de atividade permanece muito abaixo do usual e apresenta queda no mês de outubro, ao fechar em 30,5 pontos, o que indica um cenário de retração da atividade no segmento da construção.

Ainda segundo o estudo da FIEMA, em outubro, todos os índices de expectativas para os próximos meses ficaram abaixo de 50 pontos, o que indica que as expectativas dos empresários continuam pessimistas. Apesar do cenário, o nível de emprego para os próximos seis meses apresentou aumento, variando de 42,7 pontos para 45,3 pontos. O restante dos indicadores de expectativas apresentou queda.

A Sondagem da Construção Civil do Maranhão é elaborada mensalmente pela FIEMA em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Participaram da pesquisa empresas construtoras de edifícios, empresas de serviços e de obras de infraestrutura, no período de 1 a 11 de novembro de 2016.

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