SÃO LUÍS – O corpo de uma criança, que nasceu morta na última terça-feira (19), desapareceu do Hospital Materno Infantil, o qual faz parte do Hospital Universitário da UFMA Presidente Dutra (HUUFMA).
Segundo informações da superintendente do HUUFMA, Joyce Lages, ainda na terça, o corpo da criança foi enviado para a câmara fria do hospital. E, na quarta-feira (20), a equipe constatou que o corpo não estava mais na câmara.
“O hospital fez diligência para saber o que houve. O que foi identificado no sistema de monitoramento foi a entrada de um funcionário da higienização. Nós descobrimos que o funcionário era novo no hospital e foi a primeira vez que ele entrou no local e não estava devidamente capacitado. Temos a impressão que isso teve relação com o ocorrido. Mas, quem vai dizer de fato é a investigação”, explicou Joyce Lages.
Ainda de acordo com a superintendente, o hospital fez um Boletim de Ocorrência na Polícia Federal, notificou a empresa responsável pela limpeza e abriu um processo administrativo para apurar o caso.
O pai da criança, identificado com Acsuel José Pereira, falou que participou do parto da mulher Edinete Francisca dos Santos, de 32 anos. O casal já tinha ciência que a menina estava morta, mas queria pelo menos fazer um enterro digno. “No entanto, acabaram dando fim no corpo dela ou até mesmo queimaram”, lamentou o pai.
Acsuel disse, ainda, que só na noite dessa quinta (21) que a direção do hospital informou que a criança tinha desaparecido, sendo que o corpo pode ter sido levado com o lixo hospitalar para ser queimado.
Ouça, na reportagem de Alessandra Rodrigues, a entrevista que a superintendente do HUUFMA, Joyce Lages, deu na tarde desta sexta (22).
Ouça, também, o relato da tia e do pai da criança, falando sobre o caso.
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