Acusada de sequestro de bebê...

Acusada estaria fingindo gravidez de gêmeos para companheiro

No período em que ela deveria ter os filhos, seguiu para a maternidade Marly Sarney, onde sequestrou o bebê Noah, de 22 dias.

Arlan Azevedo/Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h32
Mariluze dos Santos Pinheiro, de 46 anos, fingia gravidez de gêmeos.
Mariluze dos Santos Pinheiro, de 46 anos, fingia gravidez de gêmeos. (Foto: Reprodução/Policia Civil)

SÃO LUÍS - Mariluze dos Santos Pinheiro, 46 anos, a mulher que sequestrou um bebê, na manhã dessa quinta-feira (2), é casada e mantinha um relacionamento com um homem, para o qual teria dito que estava grávida de gêmeos, de acordo com a delegada do 6º Distrito Policial de São Luís, Maria de Jesus. " A Mariluze começou a simular a gravidez para os dois companheiros com quem ela mantinha relações e, no período em que ela deveria ter os filhos, seguiu para a maternidade Marly Sarney, onde sequestrou o bebê Noah, de 22 dias", afirmou a delegada.

Segundo Maria de Jesus, Mariluze já está à disposição da Justiça, que tem 10 dias para esclarecer o caso. Nos depoimentos já colhidos, a irmã afirmou que ela teria mesmo simulado a gravidez, para manter o relacionamento. "Ela chegou a fazer um Baby Chá, o marido comprou um guarda-roupa para as coisas do bebê, as roupas... Já tinha tudo", explicou a delegada.

Segundo Mariluze, ela disse ao marido, na terça-feira (31), que estava com dores de parto e saiu de casa para a maternidade. Afirmou que ele não precisava ir, porque acompanhantes não podiam entrar no local. Na quinta-feira, ela conseguiu entrar na Maternidade Marly Sarney, onde encontrou a mãe do bebê, Necília Regina Costa, de 30 anos, e ficou conversando com ela. Aproveitou quando Necília foi ao banheiro, sequestrou o bebê, sendo encontrada posteriormente pelo moto-taxista Edilson Rocha, que já sabia do sequestro do bebê e achou suspeita a atitude de Mariluze, carregando Noah nervosa e andando com muita pressa.

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A delegada do 6º Distrito também informou que já foi enviado um ofício para a Maternidade Marly Sarney para recolher depoimentos do funcionários e da diretoria, para entender como ocorreu a entrada de Mariluze e quais são os critérios de entrada e saída da maternidade, com o objetivo de identificar possíveis negligências.

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