Incêndios a ônibus na Grande São Luís

Incêndios a ônibus: mantida prisão dos suspeitos

A Justiça decretou a prisão preventiva de quatro homens e duas mulheres.

Imirante.com, com informações da CGJ-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h32
Eles foram presos por suposta participação nos incêndios registrados na noite de quinta-feira (19), em diferentes pontos da Grande Ilha.
Eles foram presos por suposta participação nos incêndios registrados na noite de quinta-feira (19), em diferentes pontos da Grande Ilha. (Foto: Leandro Santos / O Estado )

SÃO LUÍS - A Justiça do Maranhão divulgou, nesta terça-feira (24), que foi decretada a prisão preventiva dos acusados de envolvimento nos incêndios a ônibus na Região Metropolitana de São Luís, nos últimos dias.

Os suspeitos, quatro homens e duas mulheres, foram presos em flagrante na última sexta-feira (20). Todos tiveram suas prisões preventivas decretadas pela juíza da Central de Inquéritos, Andréa Maia, atendendo requerimento do Ministério Público, e foram encaminhados ao presídio. Os acusados foram ouvidos em audiência de custódia na manhã dessa segunda-feira (23), no Fórum de São Luís.

Eles foram presos por suposta participação nos incêndios registrados na noite de quinta-feira (19), em diferentes pontos da Grande Ilha. No carro em que estavam os suspeitos, foram encontrados um galão com combustível (gasolina), isqueiro, faca, aparelho de telefone celular, drogas e outros objetos.

Conforme consta nos autos, todos são integrantes de uma facção criminosa. A juíza informou que, diante das evidências de envolvimento dos acusados e para garantir a ordem pública, foi decretada a prisão preventiva dos acusados presos em flagrante.

Na noite de sexta-feira (20), o plantão judiciário recebeu os autos de prisão em flagrante de mais sete acusados de participação nos incêndios e todos tiveram decretada a prisão preventiva. Os acusados possuem antecedentes criminais. Nos autos de prisão consta que a ordem para os ataques a ônibus partiu de dentro da Penitenciária de Pedrinhas.

Ainda na sexta-feira e no sábado, também, foram apreendidos dois adolescentes acusados de envolvimento nesses episódios. Após audiência de custódia, com a presença do Ministério Público e Defensoria Pública, realizada nessa segunda (23), em que foi ouvido o acusado de 17 anos, apreendido na madrugada de sexta-feira, na companhia de seis adultos, o juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude, José dos Santos Costa, não decretou a internação provisória do menor, por concluir que não havia indícios de sua participação nos incêndios.

O outro adolescente, apreendido pela polícia no sábado (21), foi liberado pelo Ministério Público, no plantão criminal, e entregue à família. Nesse caso também foi verificado que não havia indícios de participação nos episódios de incêndio a ônibus. Os processos envolvendo os dois adolescentes, segundo o juiz José dos Santos Costa, continuam em tramitação e serão entregues ao Ministério Público que decidirá se ingressa com representação contra os adolescentes.

Divulgação de informações incorretas

Segundo a Justiça, circula nas redes sociais uma notícia de janeiro de 2014, como se fosse referente aos presos envolvidos nos incêndios a ônibus em São Luís na semana passada. A informação da notícia refere-se à decisão da juíza Lewman de Moura Silva, na época auxiliar da 1ª Vara Criminal de São José de Ribamar, determinando a soltura de dois homens suspeitos de participação nos ataques a ônibus na Vila Sarney Filho, que resultaram na morte da menina Ana Clara Souza. Na ocasião, o Ministério Público Estadual divulgou nota, explicando os motivos que levaram os promotores de Justiça a não denunciar os dois acusados. Conforme a nota, não havia nos autos provas testemunhais ou materiais da participação deles no delito, razão pela qual o Ministério Público não os denunciou.

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