Morador se revolta:

"Em meio ao combate contra o mosquito, a prefeitura faz uma dessa"

Morador teme que pneus, em praça do Cohaserma, virem criadouros de mosquito.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h35

SÃO LUÍS – Apesar das campanhas e da enxurrada de informações, todos os dias, sobre o combate ao Aedes Aegypti, transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e Zika, em São Luís, moradores ainda encontram possíveis criadouros do mosquito. Dois flagrantes foram registrados por internautas nesse sábado (30) e enviados ao WhatsApp do Imirante.com (99209-2383).

 Foto: Enviada via WhatsApp (99209-2383).
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Patrícia Castro se revoltou com o acúmulo de lixo na rua Nascimento de Morais, no bairro São Francisco. Em meio aos dejetos, vários pneus estão prontos para abrigarem uma família do Aedes Aegypti. Enquanto isso, famílias de pessoas mesmo, que aguardam a chegada de um bebê, vivem em alerta, já que a doença microcefalia, que é uma má-formação no cérebro de recém-nascidos, tem relação com o vírus Zika.

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No Cohaserma, o caso é ainda mais grave. Segundo o internauta Quias Ferreira, agentes, que fazem a coleta na capital, fixaram, na manhã de ontem, dezenas de pneus em uma praça do bairro. “Em meio ao combate contra o mosquito, a prefeitura faz uma dessa”, reclama o morador.

 Foto: Enviada via WhatsApp (99209-2383).
Foto: Enviada via WhatsApp (99209-2383).

O Imirante.com entrou em contato, por e-mail, com a assessoria de comunicação da Prefeitura de São Luís e por meio de nota informou que a ação envolvendo os pneus na região do bairro do Cohaserma tem o objetivo de conter a ação do carroceiros que colocam lixo no local. Veja a nota na íntegra:

O Instituto Municipal de Paisagem Urbana (Impur) informa que o serviço, em destaque no registro fotográfico, deve conter a ação de carroceiros que invadem constantemente o terreno para despejo de lixo e entulho. O Impur esclarece ainda que a colocação dos pneus, além de ser uma das medidas pensadas junto ao comitê gestor dos moradores do Cohaserma, obedece, com rigor, as orientações sanitárias para que não se acumule água facilitando a formação de criadouro do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya. Além desta, outras ações já estão sendo organizadas como a limpeza, a sinalização do espaço e a pintura das árvores para marcar a área como pertencente à comunidade.

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