Referência

Hospital Aquiles Lisboa completa 78 anos de atuação no Estado

Funcionários, pacientes e comunidade em geral participaram de uma vasta programação.

Imirante.com, com informações da Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h38
 Funcionários comemoram aniversário do Hospital Aquiles Lisboa. Foto: Divulgação.
Funcionários comemoram aniversário do Hospital Aquiles Lisboa. Foto: Divulgação.

SÃO LUÍS – Referência em atendimento de hanseníase no Maranhão, o Hospital Aquiles Lisboa, localizado na Ponta do Bom Fim, ex-colônia do Bom Fim, completou 78 anos de atuação, neste sábado (17), mas as celebrações de aniversário ocorreram nesta sexta-feira (16). Em clima de festa, funcionários, pacientes e comunidade em geral participaram, durante todo o dia, de uma vasta programação composta por ações culturais, educativas, além de atendimento clínico e ambulatorial.

A programação iniciou bem cedo, às 7h da manhã, com uma missa celebrada na Capela de São José do Bom Fim, seguido do asteamento das bandeiras com a presença da banda do Corpo de Bombeiros. Serviços ambulatórias, de pediatria, enfermagem, auferição de pressão, teste de glicemia e palestras educativas foram oferecidas a partir de 9h da manhã. Após O grande momento da programação foi à inauguração sala do aparelho de raios-X. Equipamento indispensável análise de fraturas, tumores, calcifições, edemas e vários outros tipos de patologias. O Instituto de Desenvolvimento e Apoio a Cidadania (IDAC) atua junto à gestão do Hospital Aquiles Lisboa e foi um parceiro importante na obtenção do aparelho de raios-X. Anderson Nogueira, coordenador do Idac e representante do diretor geral da instituição Antônio Augusto Aragão.

 Novo aparelho atenderá cerca de 1300 pessoas por mês. Foto: Divulgação.
Novo aparelho atenderá cerca de 1300 pessoas por mês. Foto: Divulgação.

“A gente está fazendo um grande trabalho aqui dentro. Hoje temos a oportunidade de inaugurara sala de raios-X, que era uma necessidade muito grande para o hospital. Hoje o hospital faz 78 anos de fundação e durante toda essa história, o hospital vem só evoluindo. A gente está junto à gestão há seis meses. Com o Doutor Antônio à frente do hospital, como diretor geral, tem ajudando o hospital a evoluir muito em suas ações junto a comunidade e na estrutura da instituição”, disse Anderson Nogueira.

Há dez meses na administração do Hospital Aquiles Lisboa, o diretor geral Antônio Augusto Guterres Castro lista os objetivos alcançados durante sua gestão. “Nós iniciamos nossa gestão no dia 1º de janeiro de 2015. Com uma nova gestão em saúde. Com uma nova proposta de trabalho mais humanizada voltada para a comunidade. Com ações sociais e acima de tudo demonstrar para a população do Maranhão que hanseníase é uma doença que tem cura e que precisamos vencer acima de tudo o preconceito. O Hospital Aquiles Lisboa, além do atendimento de hanseníase, oferece uma série de serviços disponíveis para a população. São quase 15 mil atendimentos por mês. Nós temos uma unidade de internação”, analisou.

 Anderson Nogueira, coordenador do IDAC e Antônio Augusto Guterres Castro, diretor geral o Hospital Aquiles Lisboa inauguram sala de Raios-X. Foto: Divulgação.
Anderson Nogueira, coordenador do IDAC e Antônio Augusto Guterres Castro, diretor geral o Hospital Aquiles Lisboa inauguram sala de Raios-X. Foto: Divulgação.

População parabeniza ações da nova gestão do Hospital Aquiles Lisboa

Inaugurado no dia do aniversário de 78 anos do Hospital Aquiles Lisboa, o novo aparelho de raios-X da instituição deve atender cerca de 1300 pessoas por mês, segundo a administração do hospital. “Cada vitória tem seu tamanho. Estamos inaugurando um raios-X, que para algumas unidades é uma conquista pequena, para um hospital que tem 78 anos e ainda não tinha um raio x, é uma grande conquista. A gente espera continuar contribuindo, adicionar mais serviços para servir. A tendência é que sejam atendidos 1300 pessoas por mês. Um número considerável”, comemorou Antônio Augusto Guterres Castro.

“Essa unidade de saúde e de toda a região do itaqui-Bacanga, além de ser uma referência no tratamento de hanseníase, que é uma doença que hoje tem cura, basta que haja um tratamento adequado. A unidade está muito bem preparada e equipada para atender a população. Nós do Idac sentimos que fazemos parte do desenvolvimento da saúde no Estado do Maranhão”, Avaliou Anderson Nogueira.

 População aprova gestão do Hospital Aquiles Lisboa. Foto: Divulgação.
População aprova gestão do Hospital Aquiles Lisboa. Foto: Divulgação.

A população circunvizinha da instituição já colhe os frutos da tua gestão. O pedreiro Thales Bruno, 24 anos, reside há 13 anos na área Itaqui-Bacanga e procurou o hospital por causa das melhorias feitas na instituição e dos novos procedimentos implantados pela atual gestão. “O hospital está de parabéns. A coordenação está de parabéns. Em todos os procedimentos que fiz, fui bem atendido. Aqui na área Itaqui-Bacanga nunca tinha visto um hospital com um atendimento tão bom. A área era desatualizada, agora está sendo atualizada”, disse.

Dona Maria Luz Alves, de 50 anos, moradora da Vila Ariri, acordava de madrugada para tentar realizar um exame de raio-X. Com a implantação de um novo aparelho bem perto de casa não precisará mais se deslocaraté o Centro da cidade para realizar o procedimento. “Antes eu fazia esse procedimento pelo SUS. Tinha que sair de casa bem cedo para ir ao Centro da cidade. Agora ficou tudo muito bom e bem pertinho de casa, foi ótimo isso aqui. A gente ia para SUS não se quantas vezes e não conseguia. Agora não, ficou fácil.”

A Colônia do Bom Fim

A Colônia do Bonfim é um antigo hospital, estilo colônia, localizado na capital maranhense. Hoje, é mais conhecido com Hospital Aquiles Lisboa, especializado no tratamento dos portadores de hanseníase.

Dizem os mais antigos que esse nome veio como reverência ao Nosso Senhor do Bom Fim, outros já dizem que era porque as pessoas eram internadas lá para ter um bom fim de vida. Mas na verdade, deve-se ao Cabo do Bomfim.

Segundo historiadores, a verdadeira origem do nome Colônia do Bonfim é porque ela foi construída para “abrigar leprosos”, na Ponta do Bonfim, sendo separada do centro da cidade pelo rio Bacanga. O local foi escolhido exatamente por ser bem afastado e de difícil acesso, pois antes a única forma de transporte era pelo mar. Assim, tornou-se ideal para o isolamento de “leprosos” como forma de afastá-los definitivamente do convívio social.

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