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Adolescentes quebraram vidro da escola porque aluna não quis dar número de telefone

Uma estudante de 13 anos ficou ferida com estilhaços de vidro.

Imirante.com, com informações da Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 11h39
(Foto: João Ricardo/G1MA)

SÃO LUÍS – O delegado Walter Wanderley, titular do 5º DP no bairro do Anjo da Guarda, falou, em entrevista à rádio Mirante AM, sobre o caso da UEB Edson Luís Lima Solto, no bairro Gancharia, área do Itaqui-Bacanga, em que uma aluna ficou ferida por estilhaço de vidro dentro da sala de aula, na tarde da última sexta-feira (18).

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As informações preliminares do caso davam conta de que bandidos haviam invadido a escola e atirado pedras nas janelas, atingindo a estudante de 13 anos. Mas, segundo o delegado Walter Wanderley, os autores do delito não foram pessoas de facções criminosas e sim estudantes da própria escola.

O delegado disse que os adolescentes pediram o número do celular de uma das estudantes, que se negou a dar. Irritados com a situação, os alunos foram para o lado de fora da sala e começaram a atirar pedras na janela, e um dos estilhaços atingiu uma das alunas.

“Não há nenhuma participação de facção ou de gangue, é um problema interno de uma escola que deveria ter sido resolvido por aqui, não precisava ter tido todo esse alarde e suspender a aula. Já colhi as declarações da menina atingida pelo vidro, já levei no IML (Instituto Médico Legal) para fazer corpo de delito e mandei deixar em casa. Já localizei a menina que se negou a dar o número do telefone para os alunos, e ela já foi à delegacia dar o depoimento. E amanhã, os pais do outros três alunos estão intimados para irem para a delegacia”, afirmou o delegado.

O delegado Walter Wanderley e policiais militares foram à escola na tarde desta segunda-feira (21), para conversar com professores e com a direção, para desfazer o clima de pânico e pedir que os professores voltem às salas de aula.

Ouça a entrevista completa que o delegado deu na rádio Mirante AM.

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