Acidente em parque de diversões

“Ela não se jogou. Foi arremessada”, diz marido de vítima

Nesta terça-feira (15), Luzivânia foi transferida para a UTI do Socorrão I.

Imirante.com

- Atualizada em 27/03/2022 às 11h39
(Foto: Reprodução/WhatsApp)

SÃO LUÍS – Segue internada em estado grave no Hospital Djalma Marques, o Socorrão I, a comerciária Luzivânia Brito, de 39 anos, que foi arremessada com sua filha de um brinquedo de um parque de diversões instalado no Aterro do Bacanga, em São Luís, na noite dessa segunda-feira (14). Revoltado com o acidente, o marido de Luzivância, o técnico em eletrônica e informática, Celso Oliveira da Silva, respondeu, em entrevista à rádio Mirante AM, aos comentários do advogado do parque de que a culpa do acidente pode ter sido das vítimas.

“A menina está contando, agora, com mais detalhes. Ela disse que ela estava abraçada com a mãe dela, naquele momento, o ferro soltou, e elas voaram. É uma forma deles fugirem da responsabilidade. Eu não sei se foi uma falha técnica do brinquedo ou de quem controla o brinquedo. Quem está controlando aquilo ali, está trabalhando com vidas, porque aquilo ali é uma maquina de ferro. Tem de ter uma trava de segurança para que ele possa controlar”.

O caso, segundo o Celso, já foi registrado na polícia, e a família entrará com uma ação na Justiça contra o parque de diversões. “Agora a tarde estive na delegacia do Parque do Bom Menino e fiz a ocorrência do B.O. Já passei os documentos necessários para o advogado tomar de conta. Vamos entrar na Justiça contra o parque, porque aquilo da li pode acontecer com outra pessoa. De forma alguma, a gente vai para um lugar, pagar e encontrar uma tragédia dessa na família da gente. Já mais, nem em pensamento. A gente quer é a diversão, de forma alguma a gente vai imaginar que aquilo não tem segurança. A pessoa ser arremessada dali? Ela não se jogou. Foi arremessada” contou .

No início da tarde desta terça-feira (15), Luzivânia foi transferia para a Unidade de Tratamento Intensivo do hospital. O quadro clínico da comerciária é considerado grave, porém estável. “Ela foi transferida para a UTI. A gente estava com dificuldade para encontrar vagas, mas conseguimos. Ela continua sedada. Esperamos que a medicação possa fazer efeito. Acredito que são muitas dores. Agora, vamos esperar ela acordar. Os médicos dizem para aguardar e que o quadro continua estável. O quadro é grave, mas está estável. Não piorou não. Ela teve várias fraturas, principalmente, nas costelas de baixo, até em cima de um lado. O baço foi retirado. Há uma pequena perfuração no pulmão. Já fizeram a limpeza, sedaram e também e os procedimentos cirúrgicos necessários. Ela teve um corte na cabeça, no rosto também. A menina está com a perna engessada, mas está fora de perigo. Ela está tomando uns anti-inflamatórios”, relatou.

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