Execução em Vitória do Mearim

Policiais envolvidos na execução de mecânico são presos em São Luís

Os dois foram autuados em flagrante e responderão por homicídio qualificado.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h42
(Foto: Reprodução / TV Mirante)

SÃO LUÍS - Os dois policiais militares que presenciaram o homicídio do mecânico Irialdo Batalha, 35 anos, em Vitória do Mearim, foram presos na tarde de quinta-feira (28). Eles foram identificados como sargento Miguel e soldado Gomes. Os dois foram autuados em flagrante pela Delegacia de Homicídios em São Luís, e responderão pelo crime de homicídio qualificado. O vigilante Luiz Carlos, que efetuou dois disparos no rosto de Irinaldo quando ele já estava caído no chão, está foragido.

Segundo o coronel Marco Antônio Alves, comandante Geral da Polícia Militar do Maranhão, os militares presos afirmaram, durante depoimento, que após o assalto a polícia teria sido acionada e começou então uma perseguição, onde um dos suspeitos de praticar o assalto, identificado como Irialdo Batalha, 35 anos, teria revidado, dando início a uma troca de tiros. Ele explicou, ainda, que os policiais relataram que o vigia Luíz Carlos estava na viatura acompanhando a ação. “Os militares disseram que o vigilante era uma pessoa conhecida na cidade e sempre dava apoio à polícia, sendo funcionário do município. Ele teria sido levado para trazer a motocicleta após a prisão dos suspeitos e quando o garupa foi atingido e veio ao solo ele teria sido designado para permanecer no local e fazer a segurança da área, uma vez que a perseguição continuou”, declarou.

Parentes de Irinaldo rebatem

Em entrevista à rádio Mirante AM, um primo da vítima rebateu as afirmações da PM. “Ele era um rapaz querido pela família, era uma pessoa boa, prestativo. E não é porque ele morreu que estou dizendo isso, mas a gente via como ele era no dia a dia. Queremos falar da nossa indignação com a polícia do Maranhão, não toda a polícia, mas esses cidadãos que fizeram isso. A gente ficou sem entender a ação da polícia, pois meu primo não reagiu e nem tinha arma, estava indefeso no chão”, desabafou.

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