SÃO LUÍS – Em depoimento no 12º Distrito Policial do bairro de Pedrinhas, Marco Aurélio Teixeira da Silva, conhecido como “Marquinhos Matador”, confessou que, além de matar a técnica em enfermagem Wilna de Paula Costa, 29 anos, ele também é o assassino da jovem Mayara de Sousa Amorim, que era auxiliar-administrativa no Hospital São Domingos.

A jovem foi morta por estrangulamento e teve o corpo deixado em um matagal ao lado do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. A vítima havia desaparecido no dia 6 de fevereiro deste ano e o corpo foi encontrado no dia seguinte.

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Nessa quarta-feira (22), Marquinhos Matador foi ouvido pelo delegado Newton Belo, titular do 12º DP.

“Ele confessou a morte da Mayara de Souza Amorim. Ele usou o mesmo modus operandi com que matou a enfermeira esta semana. Assim como ele fez com a Wilna, ele fez com a Mayara”, afirmou o delegado Newton Belo, em entrevista à rádio Mirante AM, na tarde desta quinta-feira (23).

Prisão de inocentes

Na época que o corpo de Mayara foi achado, a polícia prendeu um homem como suspeito. Kelisson Fonseca Brandão, 22 anos, foi detido depois que a polícia encontrou em sua casa uma corda semelhante à que foi utilizada para enforcar a jovem.

“O que ocorreu foi que esse rapaz foi preso como suspeito. Como a polícia não pode manter ninguém preso ilegalmente, foi representada a prisão temporária dele por trinta dias. No decorrer das investigações, foram citados mais dois nomes, sendo decretada mais duas prisões temporárias. Somente uma dessas prisões foi cumprida, ficando com dois presos”, explicou o delegado.

Ainda de acordo com Newton Belo, depois que as investigações apontaram que os dois presos não tinham participação no caso, eles foram postos em liberdade.

“Agora, nós vamos representar pela prisão preventiva do Marquinhos e pedir que a outra prisão decretada para a terceira pessoa suspeita, que nunca foi presa, seja revogada”, afirmou o delegado.

Apesar de Marquinhos Matador ter confessado que matou a Mayara sozinho, a polícia cogita a possibilidade de ter outros envolvidos, e vai dar continuidade nas investigações.

“Nós temos outra linha de investigação, que talvez tenha mais alguém no crime da Mayara. No caso do Marquinhos, já foi provada a materialidade de ele ser o executor do crime, porque nós encontramos com ele parte dos objetos que foram levados da jovem no dia do crime. Então esse daí já um fato consumado, a execução. Agora nós vamos ver a possibilidade de ter participação de outra pessoa no crime”, explicou o delegado.

Ouça a entrevista completa que o delegado Newton Belo deu na rádio Mirante AM, dando detalhes do que já foi apurado sobre os crimes cometidos por Marquinhos Matador, bem como o andamento das investigações que apontam o homem como autor de outros assassinatos de mulheres, podendo ser um assassino em série.

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