Negligência

Semus nega ter havido omissão de socorro a paciente no Socorrão I

Mulher teria morrido por falta de pronto-atendimento no hospital de urgência.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h45
(Biné Morais / O Estado (arquivo))

SÃO LUÍS – A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de São Luís se pronunciou no fim da tarde desta sexta-feira (27), sobre uma suposta omissão de socorro no Hospital Djalma Marques (Socorrão I), registrada no Plantão Central do Parque do Bom Menino, na noite dessa quinta-feira (26).

Parentes da vítima afirmam que Rosenilde Cabral de Aguiar chegou ao hospital em estado grave e não foi prontamente atendida por falta de leito, segundo informaram enfermeiros do hospital. A mulher só recebeu atendimento uma hora depois de estar no Socorrão I, onde foi constatada a necessidade de ser entubada, mas a paciente acabou morrendo.

A Semus nega a versão da família e afirma que a paciente, portadora do vírus HIV, chegou em estado considerado crítico ao Socorrão I. Imediatamente, a equipe de plantão do hospital atendeu a paciente, sendo submetida a procedimento para estímulo respiratório, mas a paciente não resistiu e morreu 15 minutos após sua chegada à unidade de saúde.

Ainda segundo a Semus, a secretaria está instaurando um procedimento administrativo para apurar, de forma interna, se houve algum tipo de negligência no atendimento à paciente.

Veja a nota da Semus na íntegra.

NOTA

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informa que a paciente Rosenilde Cabral de Aguiar, oriunda do município de São José de Ribamar, deu entrada às 17h31 de quinta-feira (26), no Hospital Djalma Marques (Socorrão I). A Semus esclarece que, segundo parecer do corpo médico que a atendeu, a paciente, portadora do vírus HIV, foi transportada em unidade não avançada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) daquele município e chegou em estado considerado crítico. E que, mesmo diante das complicações clínicas, foi prontamente atendida pela equipe de plantão no Socorrão I, sendo inclusive submetida a procedimento para estímulo respiratório. Apesar dos esforços, a paciente faleceu 15 minutos após sua chegada à unidade de saúde.

A Semus informa, ainda, que está instaurando procedimento administrativo para apurar, de forma interna, se houve algum tipo de negligência no atendimento à paciente.

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