Sobre mortes

"Estão colocando o Estado de joelho e matando", diz policial civil

Na tarde de ontem (22), mais um agente da lei foi morto por criminosos.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h47
Na tarde de ontem (22), mais um agente da lei foi morto: o sargento José Ribamar Prisca da Silva, de 51 anos.
Na tarde de ontem (22), mais um agente da lei foi morto: o sargento José Ribamar Prisca da Silva, de 51 anos. (Divulgação)

SÃO LUÍS – O policial civil e ex-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol-MA), Amon Jansen, comentou, em entrevista ao programa Acorda Maranhão – da Rádio Mirante AM – desta terça-feira (23), a morte de mais um policial militar na Região Metropolitana de São Luís. Na tarde de ontem (22), o sargento da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) José Ribamar Prisca da Silva, de 51 anos, morreu após ser baleado por criminosos.

"O sentimento dentro da instituição, dentro das polícias, Polícia Civil, Polícia Militar, é de uma intranquilidade imensa. Os policiais civis, historicamente, foram abandonados pelo governo, pelos secretários de Segurança", declarou Jansen – ouça a entrevista na íntegra.

"Nós precisamos, como o pássaro Fênix, ressurgir das cinzas no sentido de fazer o enfrentamento, porque a Polícia Civil e a Polícia Militar não podem recuar diante disso. Estão morrendo, estão matando como se matam ratos, porque o crime, as facções criminosas estão enfrentando o Estado. (...) Estão colocando o Estado de joelho e matando", completa.

Em 2014, 18 policiais foram assassinados no Maranhão, sendo dois civis e 16 militares. No último dia 14, o Sinpol realizou uma caminhada em repúdio à morte de agentes da lei. Promotores de Justiça, policiais civis e militares, bombeiros e familiares de policiais mortos no Maranhão se reuniram na avenida Litorânea para pedir o fim da violência contra policiais e melhorias no sistema de segurança pública do Estado.

O mês de novembro, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), foi o mais violento do ano. Entre 2009 e 2013, o Anuário da Segurança Pública aponta que 1,7 mil agentes da lei foram mortos no Brasil.

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