Acareação

Caso Brunno: depoentes continuam com a mesma versão

Vítimas da tentativa de homicídio e Diego Polary foram ouvidos nesta sexta-feira.

Imirante.com, com informações da Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 11h48
(Arquivo Pessoal/Facebook)

SÃO LUÍS – Nesta sexta-feira (7), foi realizada uma nova acareação sobre o caso do assassinato do advogado Brunno Eduardo Matos Soares, 29 anos, morto na madrugada do dia 6 de Outubro, em São Luís, após a festa de comemoração da vitória de Roberto Rocha ao senado.

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Para a acareação, foram chamadas três pessoas: o irmão da vítima, Alexandre Matos Soares, de 25 anos e o amigo de Brunno, Kelvin Kim Shiyangue, de 26 anos, ambos esfaqueados durante a confusão; e o estudante Diego Polary.

Em entrevista à rádio Mirante AM, os advogados das vítimas e de Diego Polary, apontado por Alexandre e Kelvin como autor das facadas, falaram que não houve muito progresso na resolução do crime, pois cada um continuou contando a sua versão do caso.

Em entrevista à rádio Mirante AM, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Antônio Pedrosa, afirmou ter acompanhado parte da acareação e que, de fato, nenhum dos depoentes mudou a sua versão. De um lado as vítimas da tentativa de homicídio apontam Diego como autor e do outro, Diego nega ter participado e afirma que estava dormindo na hora do crime.

“À medida que a coisa vai apertando, ao invés de a gente conseguir uma linha segura de investigação, as coias vão ficando mais confusas”, destacou o presidente da Comissão de Direitos Humanos.

Pedrosa disse ainda, que o vigilante João José Nascimento Gomes, que está preso por confessar o crime, foi reinquirido nessa quinta-feira (6). No novo depoimento ele afirmou que foi o responsável pela facada no Kelvin, diferente do que havia dito na ultima reinquirição, em que alegou ter sido coagido a se incriminar.

“O João, sem o acompanhamento dos seus advogados e nem da OAB, o João mudou um pouco o depoimento, ele já disse que foi Lee quem desferiu a facada no Kelvin, pelo foi o que eu li hoje no depoimento dele. No entanto, a própria vítima nega que tenha visto João no cenário do crime. A diferença de porte físico entre João e o Diego é descomunal”, explicou Pedrosa.

O Imirante.com tentou entrar em contado com o delegado Márcio Dominici, responsável pelo caso, mas ele não atendeu às nossas ligações.

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