Irregular

Feirantes ocupam irregularmente calçada de creche escola na Camboa

A atuação dos feirantes na calçada tem trazido alguns transtornos a funcionários, pais e alunos da creche-escola.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h49
 Feirantes ocupam irregularmente calçada de uma escola no bairro da Camboa. Por iniciativa própria, os trabalhadores reformaram a calçada da escola para poder trabalhar no local. Foto: Heider Matos/Imirante.com.
Feirantes ocupam irregularmente calçada de uma escola no bairro da Camboa. Por iniciativa própria, os trabalhadores reformaram a calçada da escola para poder trabalhar no local. Foto: Heider Matos/Imirante.com.

SÃO LUÍS – A retirada de uma feira pela Blitz Urbana, órgão ligado à Secretaria de Urbanismo e Habitação (Semurh), tem tirado o sossego de funcionários, pais e alunos da creche escola Maria de Jesus Carvalho, localizada na avenida Camboa, em São Luís. No dia 18 de setembro, após um impasse com uma proprietária de um imóvel, os feirantes deixaram de trabalhar na rua Epitácio Pessoa, onde atuavam há 25 anos. Segundo os feirantes, a classe foi orientada pela Blitz Urbana a trabalhar na calçada da creche escola. Informação esta que foi negada pela Semurh.

 Funcionários limpam sujeira jogada para o terreno da escola. Foto: VC no Imirante.
Funcionários limpam sujeira jogada para o terreno da escola. Foto: VC no Imirante.

A atuação dos feirantes na calçada tem trazido alguns transtornos a funcionários, pais e alunos da creche-escola. Segundo a direção da instituição, desde que, os feirantes começaram a trabalhar no local o número de ratos e baratas aumentaram, devido ao acúmulo de lixo. A escola informou que pedirá aos órgãos competentes, a retirada dos feirantes. “Eles jogam o lixo dentro da escola. Quando abrimos a escola temos que retirar o lixo do terreno. Os pais, quando vem buscar seus filhos, têm de andar no meio da rua, por que eles ocupam a calçada. O número de ratos e baratas na escola aumentou consideravelmente. Já comunicamos a Semed para saber quais providências serão tomadas” informou Aquiles Berredo, diretor da creche escola.

Os feirantes alegam que foram orientados pela Blitz Urbana para atuar na calçada da creche, após imbróglio com a proprietária de um imóvel da rua Epitácio Pessoa. Segundo eles, a prefeitura teria prometido construir uma feira em parte do terreno da escola. O novo local de trabalho, no entanto, não agradou a classe. A principal reclamação é que o local não oferece estrutura necessária para a venda de alimentos. Por iniciativa própria, os feirantes reformaram a calçada da creche para que pudessem trabalhar. A feirante Ângela, de 35 anos, trabalha como feirante desde a adolescência. Segundo ela, a luz do sol e o difícil acesso afastaram os clientes. Em consequência disso, o faturamento não é mais o mesmo.“Tudo ficou ruim. Agora nós ficamos no sol quente. Os clientes não atravessam a avenida para comprar nossos produtos e o faturamento diminuiu”, disse revoltada.

Em nota, a Semurh informou que os feirantes não possuem autorização da Blitz Urbana para trabalhar na calçada da creche escola. A secretaria informou ainda, que os trabalhadores serão notificados para que o espaço possa ser desocupado.

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