Ponta d'Areia

Maré alta e erosão avançam sobre bares na Ponta d'Areia

Setembro é um dos meses que mais preocupa os comerciantes.

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 11h50
Maré alta, erosão e vento são ameaça segurança.
Maré alta, erosão e vento são ameaça segurança. (Foto: Flora Dolores/O Estado)

SÃO LUÍS - Donos de bares da Ponta d’Areia continuam sendo prejudicados com a ação da maré, que invade os estabelecimentos, comprometendo a sua estrutura. Mês de marés altas, setembro é um dos que mais deixam os comerciantes preocupados. Por causa da forte erosão na área, um imóvel, que já abrigou a sede dos guardas municipais de São Luís, está abandonado e os cômodos que davam fundo para o mar estão em ruínas.

Ontem (28), a maré atingiu 5,7 metros durante a preamar, às 9h. À noite, ela subiu 5,6 metros. Na semana passada, o bar "O Carinhoso" foi invadido pelas águas, apesar de o dono do local já ter feito inúmeros serviços para conter a força da natureza. “Para a nossa sorte, a maré invade o bar, lava tudo e sai imediatamente, não fica empoçada, mas a gente precisa fazer reparos constantemente para não ter maiores prejuízos”, afirmou Benjamim Sodré dos Santos, dono do estabelecimento.

Ele, que tem o bar há quase 30 anos, informou que nem sempre a área sofreu com a erosão e que o problema começou a surgir e se agravar nos últimos 20 anos. “Esse bar já existe aqui há quase 40 anos, antes de mim teve dois outros donos e nunca houve qualquer problema. Quando eu já morava aqui é que a maré começou a nos trazer prejuízos. Ao longo dos anos, sem investimentos do poder público, o problema se agravou”, disse.

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