Complexo de Pedrinhas

Vigilantes fazem paralisação de advertência

Eles exigem melhores condições de transporte, infra-estrutura e salário.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h50

SÃO LUÍS – Desde o início da noite de hoje (16), os vigilantes do Complexo Penitenciário de Pedrinhas realizam uma paralisação de advertência em frente à entrada do presídio. Os vigilantes terceirizados de uma empresa privada reclamam que não há condições dignas de trabalho.

 Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

Segundo informações do presidente do Sindicato dos Vigilantes do Estado do Maranhão (Sindvig-MA), Raimundo Benedito Raposo, “os trabalhadores vão e voltam no mesmo ônibus utilizado no transporte dos presos, as guaritas estão em péssimas condições, sem abrigo de sol ou chuva”. Os terceirizados exigem transporte exclusivo, reforma na estrutura das guaritas e gratificação de 30% em cima do salário base”. Atualmente, um vigilante recebe, mensalmente, R$ 855,01 como salário base.

Raposo diz que tentou negociar com a administração da empresa que presta serviços à Secretaria de Estado de Justiça Administração Penitenciária (Sejap). “Nós estamos levando a pauta de exigência há três meses, mas até o momento ainda não tivemos nenhuma resposta”. Ele afirma, também, que a Sejap não mostra se manifesta a respeito da situação. “Houve uma audiência com o secretário Uchôa, ele nos apresentou projetos, mas nada saiu do papel”.

O presidente do Sindvig-MA declarou que, devido a falta de diálogo, o sindicato da categoria ofereceu denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) contra a empresa prestadora de serviços e a Sejap.

A paralisação da noite desta terça-feira durou cerca de 2h e chegou ao fim após um representante da empresa terceirizada comparecer ao local. Uma reunião de negociação está marcada para amanhã (17), às 10h, na sede do Sindvig-MA, no Centro.

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