Insegurança

Reforma do CRO-MA atrai assaltantes e preocupa moradores

A assessoria informou que já foram tomadas medidas para diminuir transtornos.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h51

SÃO LUÍS - Os moradores da Rua 1, no bairro São Francisco, têm reclamado da insegurança no local. Eles alegam que a sede do Conselho Regional de Odontologia (CRO-MA), que esteve por muito tempo com a reforma paralisada, tornou-se alojamento de bandidos e dependentes químicos.

Segundo relatos, algumas pessoas só não tiveram as casas invadidas graças às cercas elétricas. Outras precisaram reforçar a iluminação para evitar a ação de criminosos. É o que conta a professora aposentada Iraneide Mendonça, que mora quase ao lado da sede. "A vizinha precisou botar aquelas lâmpadas grandes - holofotes - para iluminar porque estão ficando aí à noite tentando roubar. De 19h em diante a gente não pode passar porque está como se fosse uma boca de fumo", relata.

 Foto: Neto Cordeiro/Imirante.com.
Foto: Neto Cordeiro/Imirante.com.

Além disso, o problema, também, preocupa porque põe em risco a saúde de quem mora na Rua 1. "Inclusive tem caixa d'água lá em cima, que não se sabe se está cheia ou vazia, proliferando larvas de dengue", aponta Iraneide.

A assessoria do CRO-MA informou ao Imirante.com que duas notas de esclarecimento já foram publicadas, neste ano, no site da instituição. O Conselho explica que a própria empresa responsável pela obra abandonou os serviços no dia 15 de março de 2013. Ainda de acordo com a nota, quando a gestão atual assumiu a frente da CRO-MA, a reforma já estava paralisada. Eles afirmam, também, que novas avaliações já foram realizadas, e que foram constatados diversos erros no planejamento da obra.

Na última nota, publicada em agosto, o Conselho se compromete em dar continuidade a reforma, com o apoio do Conselho Federal de Odontologia (CFO).

 Foto: Neto Cordeiro/Imirante.com.
Foto: Neto Cordeiro/Imirante.com.

Nessa quinta-feira (21) o Imirante.com entrou em contato, novamente, com a assessoria do CRO-MA. "Tentar diminuir os riscos de assalto no local, nivelando o entulho deixado pela construtora responsável pelo abando da obra, e levantar os muros com tijolos e tapumes" foram as medidas citadas pela assessoria.

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