Gripe A

Cinco casos de H1N1 foram registrados no MA, em 2014

Ao todo, 19 casos foram descartados e 13 estão em investigação no Estado.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h55

SÃO LUÍS - Segundo o superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças do Maranhão, Alberto Carneiro, só este ano, foram registrados cinco casos positivos para Influenza a H1N1, dois para metapneumovirus humano e um para sincicial respiratório. Ao todo, 19 casos foram descartados e 13 estão em investigação no Estado.

Vítima do vírus H1N1

No dia 31 de março deste ano, uma mulher de 56 anos morreu vítima da gripe A (H1N1) em um hospital particular de São Luís. Ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) há aproximadamente 15 dias, após retornar de uma viagem ao município de Presidente Dutra (MA).

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), desde a pandemia da doença em 2009, pelo menos dois casos voltaram a ser registrados no Maranhão. O primeiro foi em 2010, quando uma criança de 10 anos contraiu a gripe e, dias depois, foi curada. Em 2012, foi registrada a morte de um homem, após retornar de uma viagem feita a Fortaleza (CE).

Campanha

No último dia 21 teve início a campanha nacional de vacinação contra o vírus da gripe, incluindo o H1N1, que é o da gripe A. Deverão ser crianças de 6 meses a menores de 5 anos; pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais também devem se vacinar, porém para esse grupo não há meta específica de vacinação.

No Maranhão, a meta é atingir pelo menos 80% do público-alvo, o que corresponde a 1.533.092 pessoas.

O Vírus

A gripe H1N1 ou Influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É considerada de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em determinados períodos do ano.

A transmissão acontece por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies contaminadas por secreções respiratórias, podem levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.

Após a aplicação da vacina, podem acontecer, de forma rara, dor no local da injeção, eritema e induração. São manifestações consideradas benignas, cujos efeitos passam, na maioria das vezes, em 48 horas. A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.

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