Protesto

Professores e alunos protestam contra más condições de escola

Eles interditaram a Av. Lourenço Vieira da Silva na manhã desta quinta.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h55
 Manifestantes utilizaram pneus para bloquear a avenida. Foto: Liliane Cutrim/Imirante.com.
Manifestantes utilizaram pneus para bloquear a avenida. Foto: Liliane Cutrim/Imirante.com.

SÃO LUÍS - Estudantes e professores da Unidade Integrada Barjonas Lobão (Caic), na Cidade Operária, realizaram, na manhã desta quinta-feira (24), um protesto devido à situação precária da escola. Os manifestantes tocaram fogo em pneus para interditar a Avenida Lourenço Vieira da Silva, nos dois sentidos.

A professora Regina Chaves contou que, no ano passado, um princípio de incêndio atingiu a escola e, ainda hoje, podem ser vistos os estragos deixados nas paredes e cadeiras. Ela reclamou ainda da situação da instalação elétrica que está exposta, oferecendo riscos a alunos e funcionários. Ainda segundo a professora, uma reclamação frequente dos estudantes é a falta de ventilação. Durante todo o dia, eles sofrem com o calor nas salas de aula.

 Alunos e professores do Caic reclamam da situação precária da escola. Foto: Liliane Cutrim/Imirante.com.
Alunos e professores do Caic reclamam da situação precária da escola. Foto: Liliane Cutrim/Imirante.com.

Regina Chaves, também, informou que um documento com as reivindicações de professores e alunos já foi enviado para a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), mas nenhuma providência foi tomada até o momento.

A Polícia Militar e agentes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) estiveram no local e acompanharam o protesto, que seguiu de forma pacífica. Após a chegada dos policiais, apenas um lado da via - sentido Cidade Operária - foi liberado para a passagem de uma ambulância.

 Policiais Militares dialogam com manifestantes. Foto: Liliane Cutrim/Imirante.com.
Policiais Militares dialogam com manifestantes. Foto: Liliane Cutrim/Imirante.com.

O trânsito na região ficou comprometido, causando indignação em quem trafegava pela região. Raimundo Nonato é morador da Cidade Operária e tentava chegar no trabalho quando se deparou com o protesto. Ele ficou revoltado com a situação caótica na via. "Tem que protestar na frente do governo. As pessoas tem que trabalhar e não podem. Para de vir pra rua e procura a secretaria", disse.

O protesto durou cerca de duas horas. O outro sentido da via foi liberado por volta das 10h, quando alunos e professores decidiram retornar à escola.

 Após duas horas de protesto, alunos e professores encerram mobilização. Foto: Liliane Cutrim/Imirante.com.
Após duas horas de protesto, alunos e professores encerram mobilização. Foto: Liliane Cutrim/Imirante.com.

Professores e alunos protestam contra más condições de escola

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