SÃO LUÍS – A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) e o Grupo de Escolta e Operações Penitenciárias (Geop) contiveram um início de rebelião no Presídio Feminino na manhã deste sábado (19), no Completo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. A informação é do Centro Integrado de Operações de Segurança do Maranhão (Ciops).
De acordo com as primeiras informações, as detentas atearam fogo em colchões. O motim teria sido motivado pela falta d'água na unidade prisional desde quinta-feira (17). As visitas foram suspensas.
Por telefone, a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) afirmou, ao Imirante.com que as causas vão ser investigadas. A unidade possui capacidade para abrigar 204 presas, e abriga, atualmente, 140 detentas. O problema da falta d'água, ainda segundo a Sejap, já foi resolvido. No fim da manhã, a Secretaria enviou à imprensa nota oficial sobre o assunto – leia no fim da reportagem.
Policiais da FNSP atuam no Estado desde outubro de 2013, com a missão de ajudar a controlar a crise no sistema prisional estadual. A pedido do governo do Maranhão, ela permanecerá até o mês de junho, conforme portaria do Ministério da Justiça publicada na edição de 5 de março no Diário Oficial da União.
Leia a íntegra da nota da Sejap:
A Secretaria de Estado da Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) informa que foi contido o início de tumulto promovido por detentas do Presídio Feminino, em São Luís, e ocorrido na manhã deste sábado (19).
Esclarece que o problema de interrupção no fornecimento de água naquela unidade, e que gerou toda a confusão, já foi solucionado por equipe de técnicos que fica de plantão 24 horas para atender ao sistema penitenciário. A causa foi uma pane elétrica que provocou a queima da bomba hidráulica.
A Sejap investiga as causas da pane, já que o mesmo problema foi detectado na quinta-feira (17), quando os técnicos também providenciaram a imediata troca do equipamento.
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