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Mais da metade das ocorrências do GBMar foram de queimaduras

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 11h56

SÃO LUÍS - Queimaduras biológicas foram os principais casos registrados pelo Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar) nos primeiros dois meses deste ano na orla de São Luís, com 36 dos 56 registros de ocorrências constantes no relatório do grupamento. No primeiro bimestre do ano passado, foram registradas 109 ocorrências do tipo.

Este ano, além das queimaduras, atendimento pré-hospitalar teve sete registros e salvamento aquático seis. "No caso das queimaduras por água-vivas e pelas caravelas, nós tivemos uma redução sensível se for comparado com o ano passado. Podemos dizer que tivemos mais de 30% de redução no número dos casos. Isso se deve, principalmente, à maior consciência das pessoas que frequentam a praia, porque todos os anos o número sempre era bem grande. Isso mostra que as campanhas e as conversas com a população estão surtindo efeito", comentou a tenente Jhéssyka Lobo, responsável pelo levantamento estatístico das ocorrências.

Ainda segundo a tenente, a redução do número de queimaduras biológicas, também, ocorreu por causa da desativação do Posto de Salva Vidas na Praia do Calhau, na Avenida Litorânea, por causa do acúmulo de areia no entorno do imóvel. Com o posto fechado, os casos registrados na área deixaram de ser contabilizados. "Na Praia do Calhau, sempre tinha alguém que pedia para ser atendido e entrava em nossos registros, mas agora as pessoas já se dirigem logo ao médico. Não vão até os outros postos dos bombeiros. Até mesmo porque a maioria dos banhistas não está de carro e tem dificuldade de locomoção", complementou.

No primeiro bimestre do ano, aumentou o número de salvamentos aquáticos pelo GBMar, passando de quatro no ano passado para seis casos registrados este ano, todos no mês de janeiro, quando acontecem as férias escolares. Ainda nesses dois primeiros meses, foram contabilizados dois regastes de animais e dois de cadáveres nas praias da orla.

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