Polícia

Doleiro preso no Maranhão é transferido para o Estado do Paraná

Alberto Youssef foi preso durante operação Lava-Jato da Polícia Federal, em São Luís.

Imirante.com e O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 11h56

SÃO LUÍS - O doleiro Alberto Youssef, que foi preso durante a operação Lava-Jato da Polícia Federal (PF), em um hotel de luxo na orla marítima da capital maranhense, na segunda-feira (17), já foi transferido para a cidade de Curitiba, no Paraná. A polícia informou que ele está sendo acusado por crimes contra o sistema financeiro nacional desde 2004; sonegação de imposto em torno de R$ 33 milhões à Receita Federal, no decorrer dos anos de 1996 a 1999; evasão ilegal de divisas; formação de quadrilha e falsidade ideológica.

Segundo informações da assessoria de comunicação da PF, a transferência do doleiro ocorreu de forma sigilosa para não chamar a atenção da população e dos meios de comunicação locais. Ainda na tarde do dia 17, os policiais federais, a maioria lotada no estado do Paraná, levaram o doleiro em uma aeronave comercial até Curitiba.

Ainda de acordo com informações da polícia, no mês de novembro de 2003 Alberto Youssef foi preso pela PF, em Curitiba. Nessa época, foi acusado de envolvimento em vários crimes, entre eles o de ser responsável por dezenas de contas fantasmas para enviar dinheiro de origem ilícita para fora do país.

Além disso, ele era suspeito de ser o intermediário nos esquemas de corrupção nas prefeituras de Londrina e Maringá, de 1996 a 1999, e sonegação, nesse mesmo período, de cerca de R$ 118 milhões em impostos por meio de sua empresa, a Youssef Câmbio e Turismo, e também de ter fraudado o Governo do Paraná. A Companhia Paranaense de Energia teria comprado, em 2002, créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) irregulares de uma empresa falida, num total de

R$ 40 milhões, depositados em contas fantasmas com ajuda do doleiro. Mas, no dia 20 de fevereiro de 2004, o juiz da 2ª Vara Criminal Federal de Curitiba, Sérgio Moro, concedeu liberdade para o suspeito.

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