Drenagem

Moradores pagam drenagem de esgoto para não ficarem com rua alagada

Os moradores já tiveram um gasto de R$ 2.560, por dois dias de serviço.

Elirdes Soares / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h58

SÃO LUÍS – Cerca de 20 moradores da Rua Recanto, localizada no Bairro Jardim Araçagi III, nas proximidades da Estrada da Maioba, se reuniram durante esta semana e resolveram contratar uma empresa especializada em drenagem, para amenizar um problema que prejudica os moradores há mais de 10 anos: o alagamento.

 Foto: Lucilene Abreu/Divulgação.
Foto: Lucilene Abreu/Divulgação.

Uma das moradoras da rua, Lucilene Abreu, denunciou o caso ao Portal Imirante.com, relatando que a rua possui 150 metros e as quatro caixas existentes no local ficam entupidas e quando chove, todas as casas ficam alagadas. A empresa que esta prestando o serviço para os moradores cobra R$ 150,00 por hora. O serviço foi contratado por dois dias: dia 30 e 31 do mês de janeiro, um total até agora de R$ 2.560. O valor é dividido entre 21 moradores da rua “Nós, os moradores estamos revoltados com essa situação. Vivemos nessa condição há mais de 10 anos, já procuramos a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão, Secretaria de Infraestrutura do Estado e a Prefeitura de São José de Ribamar e nada foi feito, por isso, nos reunimos e estamos tirando do próprio bolso para pagar um serviço que é de responsabilidade do poder público”, desabafou a moradora.

 Foto: Lucilene Abreu/Divulgação.
Foto: Lucilene Abreu/Divulgação.

Há cinco anos a galeria foi feita na rua, mas desde então nenhuma manutenção foi feita no local. Desde o ano de 2001, uma comitiva de moradores procurou a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - Caema, onde levaram um ofício explicando a situação. Cansados de esperar há cerca de dois meses, os moradores retornaram a sede da Caema contando novamente a situação. O órgão disse que enviaria um engenheiro até o local no dia seguinte. De acordo com a moradora Lucilene Abreu, o engenheiro analisou o local, mas até agora não obtiveram nenhum resultado.

Em outubro do ano passado, a comitiva também foi até a Prefeitura de São José de Ribamar. De acordo com os moradores do local, a prefeitura disse que não tem estrutura para solucionar o problema.

Por meio da assessoria de comunicação, a Prefeitura de São José de Ribamar, informou que o problema é de responsabilidade da Caema e que os moradores precisam acionar o órgão. Mas que a situação seria repassada para a Secretaria Municipal de Obras do município para enviarem um ofício ao Governo do Estado.

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