Paralisação

Servidores municipais da Saúde poderão fazer greve geral

Segundo a presidente do Seema, amanhã haverá um protesto em frente ao Socorrão II.

Liliane Cutrim/Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h58

SÃO LUÍS - Após duas horas de paralisação, os servidores do Hospital Municipal Djalma Marque (Socorrão I) voltaram às suas atividades. Na manhã desta quarta-feira (29), os médicos, enfermeiros, bioquímicos, radiologistas, assistentes sociais e servidores administrativos se concentraram em frente ao hospital e interditaram a Rua das Cajazeiras com um carro de som.

Os trabalhadores reclamam do descaso com a saúde pública municipal, a falta de estrutura e condições de trabalho, além da gestão do diretor Érico Cantanhede, que segundo os manifestantes, não tem desempenhado bem o seu papel de gestor.

A presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Maranhão (Seema), Ana Léa Coêlho dos Santos Costa, disse ao Imirante.com, que nesta quinta-feira (30) haverá outra paralisação de advertência, dessa vez, em frente ao Hospital de Urgência e Emergência Clementino Moura (Socorrão II). A manifestação está marcada para começar às 8h e se estenderá durante a manhã. Mas, diferente do que ocorreu no Socorrão I, a Avenida Principal, que passa ao lado do Hospital, não será interditada.

Ana Léa afirma que as paralisações são necessárias, pois já houve audiência na câmara municipal, reunião com secretário municipal de Saúde, César Félix, e nada foi resolvido. A situação da saúde municipal continua caótica.

“Nós precisamos de condições dignas de trabalho e de um gestor de verdade. Pois o que temos agora faz outros trabalhos no horário que deveria estar administrando o hospital”, afirma a presidente do Seema.

Os sindicatos dos servidores de todas as categorias do município marcaram uma reunião com o prefeito de São Luís, Edvaldo Holanda Júnior, para o dia 12 de fevereiro. Segundo a presidente do Seema, caso os trabalhadores não se sintam satisfeitos com as propostas apresentadas pelo prefeito, poderá haver uma greve geral de todas as categorias.

“Nós já elaboramos um documento com todas as nossas reivindicações e já enviamos um ofício para o prefeito em nome de todos os sindicatos pedindo a reunião. Dependendo do que for dito nesse encontro, pretendemos paralisar tudo, a Saúde, Educação e as demais áreas que estão em situação de crise”, garante Ana Léa.

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