Polícia

STJ nega habeas corpus a mandante da morte do dono de restaurante

Alberto Salassier, que tinha sido condenado, recorreu da decisão para anular julgamento.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h58

SÃO LUÍS - O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Felix Fischer, negou o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Alberto Salassier de Carvalho Neto, de 26 anos, acusado de ser o mandante do assassinato do empresário Raimundo Tadeu Maciel Serra, de 48 anos, morto a tiros, em dezembro de 2007, dentro de seu estabelecimento comercial, o Restaurante Kibe & Cia, na Ponta do Farol.

Na decisão, o ministro observou que a ordem da prisão foi bem fundamentada e que, neste caso, há elementos suficientes para o indeferimento da liminar. Ainda de acordo com Felix Fischer, não foi verificada nenhuma ilegalidade na prisão do acusado que pudesse justificar a concessão de tal liminar.

Segundo a polícia, Alberto Salassier de Carvalho Neto teria encomendado a morte do empresário, contratando para ser o executor do crime Jackieudson Silva Vale, também conhecido como Sapato, de 28 anos. Ambos foram presos em maio de 2013, o primeiro no bairro São Francisco e o segundo em Manaus-AM.

O empresário foi assassinado a tiros na madrugada de 30 de dezembro de 2007, em seu estabelecimento comercial, em frente da esposa. Antes de alvejar a vítima, o executor do crime ainda pediu que o empresário se levantasse e, antes de atirar, ainda lhe tomou o cordão de ouro que carregava no pescoço. Os dois acusados foram condenados a 21 anos de prisão. A sentença foi imputada em julgamento realizado no dia 25 de outubro de 2013, quando a Justiça acolheu a denúncia do Ministério Público e reconheceu Jackieudson Silva Vale e Alberto Salassier de Carvalho Neto, de fato, executores e autores intelectual do crime. O mentor do assassinato, ainda segundo a polícia, teria fornecido a arma.

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