Greve de Fome

Após 24 horas, detentos continuam em greve de fome em Pedrinhas

Presos aderiram ao protesto, depois da visita de senadores em Pedrinhas.

Elirdes Soares/ Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h58

SÃO LUÍS - Depois de 24 horas da visita da Comissão de Direitos Humanos do Senado (CDH) ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, cerca de 100 presos, ainda, continuam em greve de fome. Os detentos pedem a saída do Batalhão de Choque que passou a vistoriar o local em dezembro do ano passado. As revistas nas celas do presídio se tornaram mais rígidas, depois da chegada da Tropa. Segundo a Secretaria de Estado da Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), até agora, três aderiram ao protesto.

Ontem (13), os senadores visitaram algumas áreas do Complexo Penitenciário de Pedrinhas onde foi constatado que o local precisa de reformas em prazo de urgência. Algumas áreas não foram visitadas pela comissão por questões de segurança, segundo a Sejap.

Por meio de uma Ação Civil Pública, a Justiça determinou a construção de presídios no Maranhão, no prazo de 60 dias, com padrões previstos no ordenamento jurídico. A Justiça ainda prevê que esses presídios sejam localizados em cidades do interior do Estado com números de alojamentos suficientes para resolver a superlotação carcerária que, atualmente, existe nos presídios do Maranhão. Em caso de descumprimento com a lei, o governo estadual estará sujeito a uma multa diária de R$ 50 mil.

Por meio de nota, o governo do Maranhão relata que os prazos estão sendo cumpridos por lei, com a licitação de obras para a construção e a ampliação de unidades prisionais. Entres elas, Imperatriz (250 novas vagas); Coroatá (306 vagas), presídio de segurança máxima de São Luís (220 vagas) e a de reforma e ampliação da Casa de Detenção (mais 300 vagas, além das 500 existentes).

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