SÃO LUÍS – Dois dos sete adolescentes que fugiram da unidade de ressocialização do Alto da Esperança são considerados de alta periculosidade. Um dos fugitivos é o adolescente conhecido como “Bananinha”, acusado de um duplo homicídio no bairro do São Francisco.
O outro fugitivo é um dos acusados de ter participado do assassinato do empresário Daniel Smith. Segundo o juiz da 2ª Vara da Infância e da Juventude, José dos Santos Costa, o adolescente tem envolvimento com tráfico de drogas, homicídio, assalto e está na vida criminosa desde os 13 anos de idade.
A fuga
Segundo informações repassadas pela rádio Mirante AM, os adolescentes pegaram objetos de material de construção que estão sendo utilizados na reforma do prédio e fizeram chuços. Após confeccionarem as armas, os adolescentes fizeram um colega de refém e depois ameaçaram os monitores que estavam no local. Os internos esfaquearam um dos colegas e depois fugiram pelo portão principal da Unidade da Funac.
De acordo com o juiz José dos Santos Costa, a fuga já era esperada, pois o prédio só tem capacidade para 12 internos e tinham 17.
A comunidade que vive nos arredores da Unidade de Ressocialização ficou assustada durante a fuga, pois, segundo testemunhas, os monitores começaram a gritar por socorro, avisando que os internos estavam fugindo. A população reclama que, apesar de haver uma unidade da Funac no local, com vários adolescentes infratores, não há segurança no bairro.
Em nota, a Funac negou a falta de segurança e afirmou que são realizadas rondas policiais diariamente nas proximidades do Centro de Ressocialização.
Veja a nota na íntegra.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) por meio do Comando do 1° BPM informa que são realizadas rondas policiais diariamente nas proximidades do Centro de Ressocialização Alto da Esperança, no bairro do Anjo da Guarda.
O comandante do 1º BPM, Major Antônio Carlos Sodré, informou que a viatura do Ronda da Comunidade do Anjo da Guarda (8802-3371) é quem faz o patrulhamento diário. A SSP disponibiliza ainda o telefone 190 do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) para o registro de ocorrências.
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