São Luís

MPF se reúne com estudantes da UFMA para tratar da situação das residências universitárias

Há um procedimento administrativo instaurado que investiga a situação das residências estudantis da UFMA.

Divulgação/ MPF/MA

Atualizada em 27/03/2022 às 12h00

SÃO LUÍS - O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) instaurou procedimento administrativo para investigar a situação das residências estudantis da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e na tarde-noite desta terça-feira (3) se reuniu com os estudantes. Também participaram da reunião o defensor público federal, Yuri Costa, o deputado Birá do Pindaré, da comissão de direitos humanos da Assembleia Legislativa do Maranhão, e Felipe Camarão, representando a Procuradoria da UFMA.

Apesar da proposta do reitor de implementar uma residencia estudantil dentro do Campus ter sido apresentada, os estudantes questionam o fato de que ainda será realizada a escolha do local e todos os procedimentos licitatórios pra dar início às obras. Os estudantes afirmam que já há um prédio pronto dento do campus, destinado a essa finalidade.

O procurador da República Alexandre Soares coordenou a reunião, destacando que o papel do MPF é de intermediador diante da situação. “Nossa atuação não deve, de forma alguma, suprimir o diálogo direto entre os estudantes e a instituição UFMA”, afirmou.

Durante a reunião, Felipe Camarão apresentou as propostas da UFMA para a situação, e, após discussão entre os presentes, algumas medidas foram propostas, porém não houve acordo. Pelas propostas apresentadas, a UFMA se comprometeria a implantar residência universitária no campus do Bacanga (São Luís) e um sistema de inscrição para moradia estudantil, com inscrições abertas durante todo o ano e, também, a manter os serviços de conservação do local, em caráter permanente.

Ainda pela proposta, a universidade também deveria se manifestar no prazo de 10 dias sobre a possibilidade de destinar à residência universitária o prédio localizado no campus Bacanga, que nos últimos dias tem sido local de protestos. Para isso, deveria obter manifestação do Ministério da Educação (MEC) e da Procuradoria da Ufma, realizando uma vistoria com a participação dos estudantes interessados e de engenheiro civil, a fim de apresentar os custos necessários à adaptação do imóvel para moradia, também não houve acordo para essa proposta.

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