Ousadia

Surgem mais fotos de dentro de penitenciária em rede social

Fotos de quadra e de interior das celas foram postadas por detento desde fevereiro.

Diego Torres / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 12h00

SÃO LUÍS – Um detento identificado apenas como Carlos Diego é suspeito de postar fotos em rede social de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. As fotos estão em seu perfil pessoal e mostra o interior de uma cela e a quadra de esportes onde os internos fazem banho de sol e atividades físicas.

Menos de um mês depois de dois detentos de Pedrinhas terem postado e comentado fotos de dentro de celas com aparelhos celulares, mais um caso semelhante foi registrado. As fotos foram obtidas pelo Imirante.com depois de uma denúncia de que os internos continuavam registrando o cumprimento de penas em redes sociais.

Desta vez, as fotos de Carlos Diego mostram, além da cela, a quadra esportiva no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Um agente penitenciário foi ouvido pela reportagem, e sob garantia de anonimato, confirmou que o “cenário” das publicações é, realmente a área de lazer um dos pavilhões da Penitenciária de Pedrinhas.

 Celas e corredores da Penitenciária de Pedrinhas. Reprodução de internet.
Celas e corredores da Penitenciária de Pedrinhas. Reprodução de internet.

Em 20 de outubro, o Imirante.com e a TV Mirante mostraram o caso de dois detentos que postaram fotos numa rede social de dentro da cela. Danrley Boas e Valdeir Costa estavam dentro das celas e a informação foi confirmada pelo secretário de Justça e Administração Penitenciária, Sebastião Uchoa.

A delegada-geral, Cristina Meneses, chegou a informar que um inquérito foi aberto, mas nesta terça-feira (3) a reportagem foi informada pela delegada que há dificuldade em identificar os aparelhos que registraram os eventos. “Pode ter sido alguém de dentro ou de fora, que entrou com o telefone. Por enquanto a única certeza que temos é a de que a postagem não foi feita de dentro da cela, até porque o acesso à internet do local é extremamente difícil e os telefones apreendidos em vistorias não possuem essa função”, finalizou a delegada-geral.

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