Protesto na UFMA

Estudantes da UFMA fazem nova manifestação nesta terça-feira, em São Luís

Logo no início desta manhã, eles se deitaram e interromperam o trânsito na entrada da Cidade Universitária, no Itaqui-Bacanga.

Maurício Araya / <b>Imirante.com</b>*

Atualizada em 27/03/2022 às 12h00

SÃO LUÍS – Estudantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) bloqueiam, nesta manhã, a entrada da Cidade Universitária, na região do Itaqui-Bacanga. Logo no início desta terça-feira (3), eles se deitaram e interromperam o trânsito na entrada do campus da UFMA. Acadêmicos que estudam no turno matutino estão estacionando ao longo da avenida dos Portugueses na expectativa de conseguir entrar na universidade. O trânsito deve se complicar nas próximas horas.

 Manifestação na Av. dos Portugueses na manhã desta terça-feira (3)/ Foto: Divulgação/Renata Vasconcelos
Manifestação na Av. dos Portugueses na manhã desta terça-feira (3)/ Foto: Divulgação/Renata Vasconcelos

Ontem (2), um ato público convocado pela Associação de Professores da Universidade Federal do Maranhão (Apruma) deixou o trânsito complicado na avenida dos Portugueses. O protesto de alunos e professores ocorreu em frente à Cidade Universitária.

Nessa segunda-feira, em entrevista ao Imirante.com, um representante do movimento estudantil afirmou que, após assembleia realizada por 50 estudantes, o movimento decidiu por prosseguir com os atos públicos.

Segundo informações do repórter João Ricardo à Rádio Mirante AM, alguns representantes do protesto, juntamente com o reitor Natalino Salgado, estão reunidos no Palácio Cristo Rei para mais um diálogo sobre a casa do estudante. De acordo com informações, um posicionamento sobre a reunião será dado, ainda, nesta terça-feira.

Entenda o caso

Desde a semana passada, acadêmicos da UFMA realizam um protesto exigindo, da reitoria da universidade, a entrega da Residência Estudantil. Eles montaram acampamento em frente ao prédio que foi construído, segundo eles, para esta finalidade. Dois estudantes, Josemiro Oliveira e Daniel Fernandes, realizam greve de fome. De acordo com os estudantes, as obras das instalações para abrigar universitários em condições de vulnerabilidade socioeconômica começaram em 2005 e deveriam ser entregues dois anos depois. Na quinta-feira (28), a UFMA se pronunciou sobre o caso.

No último domingo (1º), em entrevista à TV Mirante, o reitor da UFMA, professor Natalino Salgado, se pronunciou, pela primeira vez, sobre o caso. Ele afirma que R$ 1 milhão repassado à universidade em 2007 usados na construção do prédio da Residência Estudantil deveriam ser aplicados em melhorias do Centro de Tecnologia da UFMA. Ele ressaltou que a UFMA tem interesse em dobrar as vagas oferecidas a estudantes por meio de uma parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

* Com informações da TV Mirante.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.