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Polícia desarticula esquema de furto de carga de grãos em Balsas

A denúncia ao Ministério Público do Maranhão foi feita no dia 30 de outubro.

Imirante.com, com informações da SSP

Atualizada em 27/03/2022 às 12h01

SÃO LUÍS- 21 pessoas envolvidas no desvio de cargas de grãos, no município de Balsas foram desarticulas pela polícia civil. A denúncia ao Ministério Público do Maranhão (MPE) foi feita no dia 30 de outubro. Pelo menos 30 carretas teriam sido desviadas, tendo como vítimas a Cargil Agrícola S/A, Bunge Alimentos S/A, Ribeirão S/A e Transportadora Delta. Somente à Empresa Ribeirão S/A o esquema teria causado prejuízo no valor de R$ 1 milhão.

Faziam parte do esquema, empresários, motoristas, proprietários de caminhões, advogados e corretores de grãos. As cargas que deveriam ser transportadas ao Porto do Itaqui, em São Luís, eram desviadas para outras cidades do Nordeste, como Igarassu, Bezerros e Belo Jardim, em Pernambuco.

A juíza da 1ª Vara de Balsas, Luciany Cristina de Sousa Ferreira, expediu os mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva dos envolvidos. Foram detidos o empresário Alcione Juvêncio do Nascimento; João Marcos Justiniano Dias, conhecido por “Joãozinho”; Rosineide Chaves Martins, conhecida por “Rosa”, companheira de Alcione; Emerson de Sousa; Mário Amilton Gomes da Silva, e Eleonir Lange. Foram recolhidas CPUs com arquivos que documentam o esquema, um rifle calibre 44. munição e vários aparelhos celulares.

Foram denunciados os empresários José Alberto Laroche e Severino José das Neves; o corretor de grãos Robson José de Melo Lins; além dos motoristas Eliel Proença dos Passos, José Carlos Cunha, Claudir Cláudio Kluge, Esdras Cursino de Moura, Jolcimar, José Kugelmeier, Djalma da Silva, Flademir Machado da Silva, Silvio Pereira de Souza Junior, Eljan de Brito Correia, Antônio Francisco da Silva e José Pereira da Silva.

Esquema

Os caminhoneiros recebiam notas fiscais falsas dos mediadores, para substituir as verdadeiras, indicando que as mercadorias seriam entregues em cidades pernambucanas e piauienses, em vez de ter como destino o Porto do Itaqui, em São Luís. Assim, segundo informações policiais, era possível enganar a fiscalização nas estradas. Para comprovar que os carregamentos tinham sido entregues no Itaqui, os motoristas recebiam tickets de entrega falsos, como se tivessem cumprido a tarefa.

Cabia a “Joãozinho” a função de agenciar motoristas para desviar carregamentos. Já Robson Lins, corretor de grãos, intermediava a venda da soja a empresários pernambucanos, entre os quais, José Alberto Laroche e Severino José das Neves. Alcione Juvêncio contava com a colaboração de Rosineide, que realizavaso pagamentos e controlava as contas do grupo.

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