SÃO LUÍS - Os bancários maranhenses permanecem em greve. Após uma reunião, sem negociações, somente entre a direção do Sindicato dos Bancários do Maranhão (Seeb-MA), realizada nesta sexta-feira (20), ficou definido que a paralisação será mantida, segundo presidente do sindicato José Maria Nascimento. “Não houve nenhuma rodada de negociação. Nós continuamos em greve. E nós esperamos que com isso possamos pressionar nossos patrões, os banqueiros e o governo federal, a apresentarem uma pauta superior àquela apresentada no dia 5 de setembro, e que foi rejeitada”, afirmou o presidente em entrevista à Mirante AM na noite desta sexta-feira.
Na rodada anterior de negociação, foi oferecido reajuste de 6,1% nos salários dos bancários. Eles pedem, também, a contratação de mais bancários, Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de 25% do lucro líquido distribuídos de forma linear, piso do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – R$ 2.860,21 –, reposição das perdas salariais, isonomia, saúde, segurança, respeito à "Lei das Filas", dentre outras reivindicações.
“Se eles já tivessem produzido uma nova proposta que atendesse aquilo que nós estamos reivindicando, certamente, haveria expectativa do desfecho imediato da greve”, acrescentou Nascimento.
A paralisação atinge toda a categoria. Bancários da rede pública e privada aderiram ao movimento.
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