Dicas de saúde

Aprenda a prevenir o aparecimento do desagradável "chulé"

Entenda como surge esse problema, que constrange muitas pessoas.

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h03

SÃO LUÍS - Você já ouviu falar de bromidrose plantar? Esse é nome técnico do famoso e desagradável “chulé”. Um problema que constrange muitas pessoas.

O “chulé”, assim como outros odores do corpo, surgem habitualmente após a puberdade e são causados pela ação de bactérias sobre o suor de determinadas regiões do corpo.

No caso da bromidrose, a combinação de suor com bactérias nos pés criam o odor desagradável. Segundo especialistas, o suor em si, é composto por água e sais minerais, e não tem cheiro. Ele é natural em todo ser humano, o problema surge quando há bactérias no local, porque elas encontram na umidade o ambiente ideal para se proliferarem e produzirem aquele odor ruim.

Fatores que contribuem com aparecimento do “chulé”

Dois fatores importantes para o aparecimento da bromidrose são a quantidade de suor produzida ao longo dia e a quantidade de tempo que o indivíduo passa com os pés totalmente cobertos, sem contato com o ar para que a suor possa evaporar.

O outro fator é o excesso de suor produzido, chamada de hiperidrose. Quem sofre desse problema, apresenta uma maior chance de ter chulé. Algumas pessoas com hiperidrose suam tanto que ficam com as meias encharcadas, mesmo que passem o dia sentadas ou em repouso.

Outro problema que, também, pode causar esse odor, é a má higienização dos pés, que favorece a proliferação de bactérias.

Quem repete meias ou sapatos por vários dias seguidos, também facilita o crescimento de bactérias, aumentado o risco da pessoa ter chulé.

Alimentos como alho, cebola, álcool, molho curry e pimenta, também, podem mudar a composição do suor, favorecendo a bromidrose.


Dicas de como proteger seus pés do chulé

Lave bem os pés


Os pés devem ser lavados com esponja ou bucha e sabonete. Os espaços entre os dedos precisam de uma limpeza especial, pois nesse local as bactérias gostam de se alojar.

Seque os pés muito bem após o banho


A toalha não absorve bem a umidade, portanto, use pedaços de papel higiênico para enxugar os espaços entre os dedos. A secagem bem feita é uma importante forma de evitar o alojamento e a proliferação das bactérias.

Use talco antisséptico

Passe talco antisséptico nos pés após a secagem. Ele absorverá qualquer vestígio de umidade que possa ter sobrado nos vãos entre os dedos.

Deixe os pés “respirarem”


Sempre que possível, retire os sapatos fechados e deixe os pés se refrescarem. Em casa, use chinelos ou sapatos arejados e confortáveis de pano ou de couro. Estes são os melhores materiais para a evaporação do suor dos pés.

Não use sapatos que “sufoquem” os pés

Couro e tecidos (na superfície, no forro, na palmilha e no solado) são os melhores materiais para os sapatos no que diz respeito a evitar chulé, pois eles permitem que o suor evapore com mais facilidade. E quanto mais aberto ou com frestas o modelo, melhor. Evite calçados muito fechados e de materiais sintéticos, como borracha e plástico. Eles estimulam a sudorese e retêm toda a umidade dos pés, dando as condições ideais para o surgimento de odores ruins.

Ao notar alterações na pele dos pés ou micose nas unhas, procure um médico


Frieiras e micoses levam fungos e bactérias aos pés. Nesse cenário, é normal ser gerado algum chulé enquanto as infecções não forem eliminadas, e o tratamento adequado só poderá ser recomendado por um podólogo ou dermatologista após consulta individual. Portanto, nada de apelar para um remédio usado por um amigo ou parente para algo parecido. Cada caso é um caso.

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