11 de Setembro

Ataques de 11 de Setembro nos EUA completam 12 anos

Renata Giraldi/Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 12h03

BRASÍLIA - Doze anos depois dos ataques do 11 de Setembro, os Estados Unidos novamente lideram um debate internacional sobre violência bélica e guerras. Desta vez, os norte-americanos defendem uma intervenção armada na Síria. Para o presidente dos EUA, Barack Obama, os sírios usam armas químicas nos conflitos que ocorrem principalmente na capital Damasco. Por enquanto, os norte-americanos adiaram o começo da ofensiva à espera de o presidente da Síria, Bashar Al Assad, entregar os arsenais químicos para a comunidade internacional destruir.

Em 11 de Setembro de 2001, houve uma série de ataques suicidas coordenados pela rede Al Qaeda a cidades norte-americanas. Pela manhã, 19 homens ligados à rede sequestraram quatro aviões comerciais com passageiros e usaram dois deles para atingir as Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova York.

Os ataques às Torres Gêmeas mataram todos que estavam nos aviões e muitos dos que trabalhavam nos edifícios. Ambos os prédios desmoronaram em duas horas, destruindo construções vizinhas e causando outros danos. O terceiro avião de passageiros caiu contra o Pentágono, em Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington.

O quarto avião caiu em um campo próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois que alguns dos passageiros e tripulantes tentaram retomar o controle do avião, que os sequestradores tinham desviado para Washington. Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos.

No total, aproximadamente 3 mil pessoas morreram, inclusive os 19 sequestradores. O governo dos Estados Unidos respondeu aos ataques a partir do movimento denominado Guerra ao Terror. Sob coordenação dos norte-americanos, houve a invasão ao Afeganistão. Vários países também reforçaram a legislação antiterrorismo e ampliaram os poderes de aplicação da lei.

Os Estados Unidos estabeleceram um fundo no valor de US$ 4,3 milhões para a cobertura de tratamentos médicos contra a asma e doenças respiratórias, além de depressão, ansiedade e dores múltiplas. Em junho, o instituto norte-americano para a higiene e saúde no trabalho recomendou que alguns tipos de câncer fossem acrescentados à lista de doenças ligadas aos ataques.

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