SÃO LUÍS – Teve início, nesta segunda-feira (19), o trabalho de prevenção e atualização do mapeamento das áreas de risco em São Luís. A Defesa Civil Municipal atuará a partir dos 67 pontos de risco já conhecidos e identificará novos pontos, se houver.
De acordo com a Superintendente da Superintendência de Defesa Civil Municipal (Sudec), Elitânia Barros, no período de 90 dias será feita uma análise minuciosa dessas áreas. Para a Defesa Civil, os pontos de encostas com pessoas morando, tanto na parte superior quando na inferior, são considerados de alto risco.
“No eixo Itaqui-Bacanga estão concentrados mais pontos de risco. Lá estão concentrados 21 pontos de deslizamentos. E os outros ficam localizados nos Bairros do Coroadinho, Salina do Sacavém, Túnel do Sacavém, Vila Lobão, Anil, São Raimundo, entre outros”, listou Elitânia Barros.
Palestras educativas
Neste período de normalidade, a Sudec está intensificando as reuniões com as famílias residentes nestas áreas de risco. As reuniões acontecem de segunda a quinta-feira, geralmente à noite, de acordo com a disponibilidade dessas famílias.
Durante os encontros são ministradas palestras de esclarecimentos sobre percepção de riscos. Também neste período, a Defesa Civil intensifica seu trabalho junto aos Núcleos Comunitários da Defesa Civil Municipal (Nudec’s).
“Vamos intensificar também campanhas educativas, com palestras nas comunidades, distribuição de folders e cartilhas. É muito importante que a gente faça isso na cidade de São Luís, neste período agora, de normalidade”, observa Elitânia Barros.
São Luís conta hoje com 15 Núcleos de Defesa Civil e cada um deles conta com a participação de mais de 50 famílias. O trabalho é feito a partir de contato direto com a liderança comunitária, que ajuda na mobilização das famílias para receber essa educação na área de Defesa Civil.
Esta semana, a Defesa Civil promove reuniões com as comunidades do Residencial José Reinaldo Tavares, área da Cidade Olímpica, da Vila Funil; e do eixo Itaqui-Bacanga, área do Anjo da Guarda.
Conscientização
A Superintendente de Defesa Civil Municipal disse esperar alcançar o objetivo proposto. Nas reuniões com as comunidades, as equipes buscam conscientizar as famílias dos riscos e da forma que devem agir em casos de acidentes.
“Geralmente, as pessoas que moram em encosta, principalmente na parte de cima, ficam jogando água servida, o ano inteiro, em cima da barreira. Quem mora na parte de baixo, geralmente, escava a barreira para fazer quintal. E quando chove vem o deslizamento, e aí se joga a culpa na chuva, um fenômeno natural. Quando, na verdade, escavando barreiras, as pessoas estão contribuindo para o próprio risco. A ideia de levar essa concepção de risco às pessoas é para que elas entendam que em 90% dos acidentes que acontecem existe a participação direta e indireta neles”, ressaltou Elitânia Barros.
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