Internacional

Primeiro hospital comunitário de referência no Haiti fica pronto este mês

Renata Giraldi/Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 12h08

BRASÍLIA – O primeiro hospital comunitário de referência (HCR), construído em parceria pelos governos do Brasil, de Cuba e do Haiti, ficará pronto no fim do mês em Bons Repos, na região metropolitana de Porto Príncipe, a capital haitiana. É a chamada cooperação tripartite Brasil-Cuba-Haiti. O hospital segue o modelo das unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) para gestantes e crianças, além de emergências e casos cirúrgicos. No total, o Brasil deve investir US$ 70 milhões.

O Brasil coopera com o modelo e os recursos, Cuba participa com aproximadamente mil profissionais de saúde e o Haiti colabora com a formação de agentes comunitários de saúde e na gestão dos hospitais. A disposição é construir em até 120 dias UPAs a partir do modelo brasileiro.

As três unidades hospitalares ficarão nas regiões de Bons Repos, Beudet e Carrefour – esta última é uma das principais concentrações populacionais de Porto Príncipe e apresenta mais dificuldades na área social – e deverão estar prontas até julho. Mas as cerimônias de inauguração ainda não estão marcadas.

Cada hospital comunitário contará com atendimento materno-infantil – com salas de parto e cesariana, além de atendimento ao recém-nascido -, leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), clínica médica, pediatria, ginecologia, quatro salas para cirurgias, atendimento ambulatorial, laboratório para exames básicos de urgência e serviços de radiologia e ultrassonografia.

Em 2012, uma das ações desenvolvidas pelo governo brasileiro foi o financiamento da reconstrução de dois laboratórios especializados. As instalações foram reformadas e comprados equipamentos. Os laboratórios terão condições de fazer exames para detectar doenças como a malária, dengue, tuberculose, hanseníase e o cólera, além de manter o controle e a prevenção dos vetores.

A chamada cooperação tripartite Brasil-Cuba-Haiti, segundo o Ministério da Saúde, permitiu a doação de mais de 6 milhões de doses de vacinas BCG (para a prevenção de formas graves de tuberculose), contra a poliomielite, DPT (difteria, tétano e coqueluche) e DT (difteria e tétano).

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