Religiões Afro-brasileiras

Secretarias de Estado participam da festa de 10 anos da Renafro

Divulgação/Seir

Atualizada em 27/03/2022 às 12h10

SÃO LUÍS - Em comemoração aos 10 anos da Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras e Saúde Núcleo Maranhão (Renafro) será realizado, na terça-feira (2), o encontro “Diálogos de Axé: Saúde e Direitos Humanos”. A atividade acontece de 14h às 18h, no Teatro da Cidade de São Luis, antigo Cine Rox, na Rua do Egito, Centro. O evento é resultado da parceria entre Renafro, secretarias de Estado de Igualdade Racial, Saúde, Mulher, Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania. Participam, também, órgãos da prefeitura.

O objetivo é promover a reflexão sobre temas relacionados à saúde e aos direitos humanos dos povos das comunidades tradicionais de matriz africanas. Além das discussões, o evento será um momento de comemorar os avanços conquistados pela rede ao longo de seus 10 anos, completados no último dia 23 de março.

“Para nós, povos de terreiro, os 10 anos da Renafro representam um marco histórico na luta pelo direito à saúde de forma inclusiva, considerando a nossa cultura e nossa prática religiosa.”, disse a yalorixá Luza de Oxum, coordenadora da Renafro Núcleo Maranhão.

A programação inclui a apresentação do Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana 2013/2015, diálogos com os temas “Direitos humanos e saúde”, “Direitos Humanos e Liberdade de Expressão Religiosa”, “Saúde da Mulher”, “Saúde do Homem”, “Saúde da Mulher”, “Saúde da Juventude”. No encerramento haverá apresentação artística da atriz Lúcia Gato.

Dez anos

Criada em 2003, durante o II Seminário Nacional Religiões Afro-Brasileiras e Saúde, realizado em São Luís, a rede é uma articulação dos povos tradicionais de matriz africana com gestores/profissionais de saúde, integrantes de organizações não governamentais, pesquisadores e lideranças do movimento negro com o objetivo de lutar pelo direito humano à saúde, além de valorizar e potencializar o saber tradicional dos terreiros.

Desde a sua criação, a rede instrumentaliza as comunidades de terreiros para o exercício do controle social de políticas públicas de saúde. Atualmente congrega mais de 300 organizações em 32 núcleos em 21 Estados.

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