Saúde

SES capacita técnicos para combate à leishmaniose

Divulgação/SES

Atualizada em 27/03/2022 às 12h10

SÃO LUÍS - A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por intermédio da Secretaria Adjunta de Vigilância em Saúde, está capacitando profissionais de saúde da capital e interior do Estado para trabalhar a vigilância e controle da Leishmaniose. O treinamento ocorre até esta quarta-feira (27), na sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), localizada à rua 5 de Janeiro, n° 34, no bairro da Jordoa, em São Luís.

A Oficina de Capacitação de Leishmaniose - Diagnóstico e Tratamento, realizada pela coordenação do Programa Estadual de Leishmaniose Tegumentar e Visceral, teve início na tarde desta segunda-feira (25). O objetivo é capacitar os participantes para que possam identificar casos e iniciar tratamento de pacientes acometidos dentro de uma menor faixa de tempo, como, também, combater a subnotificação de casos.

Participam da oficina, médicos e enfermeiros da rede pública de saúde dos municípios de Codó, Timon e da Grande Ilha de São Luís, reunindo os da Raposa, São José de Ribamar, Paço do Lumiar.

O treinamento conta com a presença do professor doutor e especialista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Jackson Maurício Lopes Costa. E também com a participação da professora doutora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Ana Cristina Rodrigues Saldanha, que é referência no Estado quando se fala em pesquisas sobre a doença.

A doença

A leishmaniose é uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral, causada por protozoários flagelados do gênero Leishmania, da família dos Trypanosomatidae. É uma zoonose comum ao cão e ao homem, transmitida ao ser humano pela picada de mosquitos flebotomíneos, também chamados de "mosquito palha" ou birigui.

O calazar (leishmaniose visceral) e a úlcera de Bauru (leishmaniose tegumentar americana) são formas da doença. A leishmaniose visceral, também conhecida por calazar ou febre dumdum, ataca diretamente órgãos como o baço, o fígado, e a medula óssea. Tem período de incubação que pode variar entre meses ou anos e apresenta como sintomas mais comuns a febre prolongada, úlceras escuras na pele, aumento do baço e do fígado, anemia, tosse, dor abdominal, diarreia, perda de peso e quadro de caquexia (magreza, associada a tremores violentos, fadiga e até atrofia de membros e cartilagens).

A leishmaniose cutânea tem incubação de algumas semanas a alguns meses (geralmente) assintomáticos, após o qual surgem sintomas como lesões na pele extremamente irritantes nas zonas picadas pelo mosquito, que progridem para crostas úmidas e escurecimento da pele. A leishmaniose mucocutânea é semelhante, mas com maiores e mais profundas lesões, que se estendem às mucosas da boca, nariz ou genitais.

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