Secretários de Estado de Educação das 27 unidades federativas do país e suas comitivas visitaram ontem a Fundação da Memória Republicana Brasileira (FMRB), no Convento das Mercês, e conheceram o rico acervo da instituição doado pelo senador e ex-presidente do Brasil José Sarney. Os representantes estaduais participam hoje e amanhã da 1ª Reunião Ordinária do Fórum do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), em São Luís.
Durante a visita ao museu da FMRB, os secretários reconheceram a importância histórica das peças em exposição e a valiosa contribuição da fundação em difundir para a sociedade um dos momentos de maior relevância da história política do país. “Estou impressionada com o profissionalismo do grupo, com o acervo e como o presidente conseguiu acumular tudo isso que agora é disponibilizado com carinho dentro de um contexto histórico”, afirmou Márcia Lucena Lira, secretária do estado da Paraíba.
Os secretários também conheceram o trabalho de digitalização do acervo textual e documental da FMRB, que foi iniciado no dia 17 de dezembro do ano passado. Mais de 100 mil documentos passaram pelo processo e serão disponibilizados no site da fundação, democratizando a pesquisa de estudiosos que tenham interesse em analisar a fase da história brasileira.
A secretária do estado de Minas Gerais, Ana Lúcia Gazzola, mostrou-se impressionada com o projeto de curadoria do espaço e especialmente com o projeto de digitalização. “Esse é um trabalho monumental. São milhões de textos que farão da fundação um centro importante de pesquisa, não só sobre a obra intelectual e literária do presidente, mas desse capítulo da história do Brasil, bem como essas repercussões culturais por meio de objetos do mundo inteiro que generosamente ele reuniu aqui”, destacou.
A presidente da FMRB, a advogada Anna Graziella Costa, considerou significativa a visita dos secretários por acreditar que esta foi uma oportunidade de mostrar que no Maranhão existe um acervo único que retrata um período marcante na democracia moderna do Brasil. “Trazê-los aqui significa cumprir uma das finalidades precípuas da FMRB que é divulgar esse acervo. Se temos peças que registram atos históricos relevantes, nada mais justo que todo o país conheça o que lhe pertence”, destacou.
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